Sergio Machado • 05/03/2020
05/03/2020Então você quer saber a verdadeira importância da questão discursiva, não é? 😏
Pois eu vou lhe dar um exemplo real! Coisas que aconteceram de verdade, no meu concurso: TCE-PB (Tribunal de Contas do Estado da Paraíba).
Eu sou o professor Sérgio Machado, professor de AFO aqui no Direção Concursos.
Mas antes de me tornar professor, eu me tornei Auditor de Contas Públicas no TCE-PB. E para me tornar auditor, eu tive que passar por uma prova discursiva.
Essa questão discursiva poderia ser sobre umas 5 matérias diferentes e representava somente 23 % do total de pontos. Observe:
Por que eu disse somente 23 %? 🤨
Porque dá uma olhada aqui no percentual do concurso do TC-DF 2020:
E agora olha o percentual do concurso TCU 2015:
Um terço da nota era da prova discursiva! É mole? 😅
E a minha prova do TCE-PB foi só 23 %…
Então tenha isto em mente: tudo que você vai ver a partir de agora será POTENCIALIZADO nesses concursos em que o peso da prova discursiva é ainda maior.
Pois bem. Então vamos para o exemplo real, o caso prático, do TCE-PB que eu prometi.
Eu criei várias tabelas aqui numa planilha para lhe passar várias “conclusões” interessantes (ressalto que só utilizei a lista dos candidatos da ampla concorrência, ok?)
Então, vamos lá.
De cara, dá uma olhada nessa tabela aqui:
Repara só: 9 das 14 pessoas que entraram nas vagas estão lá por causa da questão discursiva!
Ou seja: se considerarmos somente a prova objetiva, essas 9 pessoas estariam fora das vagas! Mas com uma boa prova discursiva, eles conseguiram entrar nas vagas!
Você tem noção da diferença que isso faz?
São 9 pessoas que poderiam estar na lista de espera até hoje (já faz 1 ano e meio que estamos em exercício) se não tivessem mandado tão bem na prova discursiva!
1 ano e meio em que eles continuariam estudando, sem receber salário, sem “resolver a vida”…
Para você ter uma ideia, 1 ano e meio de salário no TCE-PB dá uns 200 mil reais!
Pois é…
Eles poderiam estar na lista de espera. Esperando, na angústia, sem saber se iriam ser chamados. Mas eles estão aqui…
e graças à bendita prova discursiva! 😃
Então, você já se convenceu da importância da prova discursiva?
Não?! 🤔
Pois pega essa: tem gente que não estaria nem na lista de espera se não fosse pela bendita prova discursiva!
Se liga no candidato Arthur Silva Cardozo. O cara ganhou 112 posições (observe a coluna “variação”)!
112! 😳
Tem noção do que é isso?
Ele estava em 121. Muito longe dos 56 que iriam ser chamados para o curso de formação.
Mas ele foi lá e tirou a maior nota da discursiva. Simplesmente arrebentou!
E mudou de vida. Hoje ele é auditor!
Veja aqui no detalhe:
E não foi só ele não, viu?!
Olha esse outro candidato aí: Marcus Felipe Bezerra da Costa.
Sabe quem é ele?
É o professor Marcus Felipe, de Auditoria, aqui do Direção Concursos.
Ganhou 56 posições!
Ele tirou a segunda maior nota da prova discursiva.
E foi outro que mudou de vida graças a uma excelente prova discursiva.
E essa história se repete e se repete…
Karlos ganhou 26 posições, Jônatas ganhou 25, Emival 22…
By the way: o professor de vocês aqui, eu, professor Sérgio Machado, estou ali na 4ª posição 😉
Agora, se teve gente que ganhou posições, isso significa que teve gente que perdeu posições com a questão discursiva. Esse é o outro lado da moeda… 😕
Repare aqui na última coluna dessa tabela:
Se a última coluna diz “sim”, é porque essa pessoa estava dentro das vagas somente com a nota da prova objetiva, mas não foi tão bem na prova discursiva e ficou de fora das vagas.
Imagine só… essas pessoas estavam com a mão no pote. E aí…
Outras pessoas pegaram o lugar delas!
São pessoas poderiam estar aqui, no TCE-PB. Mas não mandaram tão bem na prova discursiva. 😕
E por isso ficaram de fora…
Observação: as duas primeiras pessoas dessa lista foram chamadas (George e Ilis).
É mesmo? Pois eu vou te mostrar aqui uns candidatos que pensaram essa mesma coisa:
Esses aí deram mole, demais, não foi? Os caras arrebentaram na prova objetiva, mas relaxaram na prova discursiva. Olha no que deu: foram eliminados do concurso!
Repare que eu falei “caras”, porque teve uma mulher, Dhieniffer, que entrou com recurso na sua discursiva e ganhou 7,13 pontos, o que colocou ela muito próxima das vagas!
Mas a importância dos recursos é conversa para outro artigo…
Olha não. Não é a coisa mais importante do mundo. Eu reconheço isso.
E sei que sem a prova objetiva você nem chega na prova discursiva. Também sei que o estudo para a prova objetiva lhe ajuda na prova discursiva.
Eu não só sei disso. Eu ainda posso lhe dar um exemplo disso:
Olha só o candidato Pedro de Souza Fleury. O cara ficou em 1° lugar na prova objetiva e em 52° na prova discursiva.
Mas a prova objetiva dele foi tão boa que, mesmo depois da prova discursiva, ele manteve o 1° lugar no concurso (só pra você ter ideia do quanto ele arrebentou na prova objetiva).
Se você observar a tabela anterior a esta, você vai ver que ele “brincou com fogo”. Ele quase foi eliminado, porque a nota mínima da prova discursiva era 15 e ele tirou 15,69.
Não recomendo que você faça isso, até porque eu já lhe mostrei pessoas que desprezaram a prova discursiva e se deram mal por conta disso.
Você deve encarar o Pedro como uma exceção: ele foi o único que manteve a posição dele, enquanto tantos outros foram prejudicados por uma nota baixa na prova discursiva.
O que você pode fazer, então, é buscar um equilíbrio entre essas duas provas, entre o estudo para essas duas provas.
Veja o meu exemplo: mandei bem na prova objetiva (fiquei empatado 2° lugar) e razoavelmente bem na prova discursiva (tirei a 21ª maior nota). No final das contas, perdi duas posições (por conta de recursos), mas beleza. Ainda estava nas vagas.
Então…
É isso, galera!
Todo esse artigo, esses exemplos, foi para tentar mostrar pra você que vale a pena sim se preparar especificamente para a questão discursiva.
E o Direção, claro, pode lhe ajudar nisso: clique para saber como!
No Direção contamos com diversos cursos com correção especializada e individualizada, na qual o aluno pode simular uma situação similar a da prova e ainda contar com feedback para melhorar a sua técnica. Qualquer dúvida, entra em contato com Prof. Sérgio varella (coordenador de discursivas e recursos aqui do Direção).
Pode falar com ele pelo Instagram dele também: clique aqui!
Então…
Espero, de verdade, que você tenha compreendido a importância da prova discursiva e a diferença que isso pode ter na sua vida, tendo visto exemplos de pessoas que se deram muito bem, pessoas que se deram mal.
Um abraço apertado,
bons estudos,
e se quiser conversar comigo, escreve aqui nos comentários,
ou manda uma mensagem no meu Instagram
Ah! Ia esquecendo: quem quiser estudar AFO comigo (e com o glorioso professor Marcel), pode clicar aqui
ou acessar nossos cursos na assinatura ilimitada.
Agora sim… fui!
Sergio Machado
Oi! Eu sou o professor Sérgio. 😃 Sou Auditor de Contas Públicas do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), mas também fui aprovado em diversos outros concursos (TRT, TRF, TCE-SP e outros). Sou formado em Administração, Comércio Exterior e Administração Internacional 😄 Gosto de ajudar as pessoas e sempre me imaginei como professor. Por isso, eu me sinto abençoado e feliz em poder lhe ajudar a realizar o seu sonho de ser aprovado!
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