Torgan Magalhães • 03/10/2024
A Seção Judiciária do Distrito Federal do Tribunal Regional Federal da 1° Região suspendeu as provas do bloco 4 do CNU (Concurso Nacional Unificado)! A decisão de suspender as provas foi tomada por conta da situação ocorrida em Recife/PE, onde uma sala teve cerce de 11 minutos de acesso ao caderno de provas da tarde, ainda no turno da manhã.
De acordo com o entendimento da juíza Lucineia Tofolo, apesar do equívoco ter sido sanado a tempo de não causar prejuízo à integridade do certame, as provas indicam que o ocorrido não se limita à violação do malote, mas ao avanço do vazamento do conteúdo das questões, o que viola a isonomia entre os candidatos.
Sendo assim, em que pese a União alegar que o equívoco teria sido sanado a tempo de não causar prejuízo à lisura do certame, as provas dos autos indicam que os fatos não se limitaram à violação do malote com os cadernos de questões, mas avançaram para o vazamento do conteúdo das próprias questões, o que, ao tempo em que viola a isonomia entre os candidatos, contamina o prosseguimento do concurso com a pecha da imoralidade, exigindo-se, assim, a pronta atuação do Judiciário no caso concreto
O entendimento da juíza Lucineia Tofolo.
O caso aconteceu na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Jornalista Trajano Chacon, onde um grupo de candidatos denunciou que os fiscais de prova de uma das salas, no turno da manhã, teriam rompido o lacre do envelope em que continha os cadernos de prova de conhecimentos específicos do bloco 4, que seriam aplicadas apenas no turno da tarde.
Uma das candidatas alegou ter tido acesso antecipado ao caderno de provas, e ter folhado e lido por completo o caderno, além de escrever seu próprio nome. Após ter percebido que o documento não se tratava do caderno da manhã, ela alertou os fiscais, que recolheram as provas e voltaram com os cadernos corretos.
Por meio de nota oficial, o Ministério da Gestão e Inovação se pronunciou e informou que medidas foram tomadas no mesmo dia da realização das avaliações. De acordo com o MGI, o envelope com as provas permaneceu sob sigilo até a aplicação no turno da tarde.
Mais detalhes sobre a suspensão podem ser conferidos na íntegra! Importante lembrar que o Ministério Público Federal recomendou a não eliminação de candidatos que, cumulativamente, não tenham assinalado o tipo de gabarito e transcrito a frase no Cartão-Resposta.
Por meio de nota oficial, o Ministério da Gestão e Inovação informou que não foi notificado da decisão e reafirma o empenho para garantir a continuidade do CNU.
O Ministério da Gestão ainda não foi notificado da decisão da Justiça do Distrito Federal. O Governo reafirma o seu empenho para garantir a regular continuidade do certame.
Nota oficial do MGI.
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Torgan Magalhães
Jornalista do Direção Concursos. Estudante do Ceub, com experiência nas áreas de redação e assessoria de imprensa.
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