Como eu passei em dois concursos de TRFs: Camila Montenegro

Com o interesse de dar dicas fundamentais para o concurseiro, a equipe de jornalismo do Direção Concursos começa uma nova série de entrevistas com aprovados nos mais diversos concursos públicos do país.

Para começar, a personagem inaugural será Camila Montenegro. Em três anos de preparação, Camila colecionou uma série aprovações: TRT 7 (onde trabalha atualmente), TRF 1, DPU, TRF 5, Dataprev e INSS. Em todos os certames, ela nunca ficou fora dos 10 primeiros, sendo que foi a 1ª colocada no TRT 7 e no TRF 1.

A cearense Camila Montenegro também é professora de Gestão de Pessoas no Direção Concursos. Para conferir os cursos ministrados por ela, basta clicar aqui. Nesta matéria, ela vai contar como se preparou, em especial, para os certames do TRF 1 e do TRF 5, ambos em 2017.

Confira as respostas na íntegra:

Você se preparou para os dois TRFs ao mesmo tempo?

O TRF 1 não foi um concurso que era meu foco inicial. Porém, usei como preparatório para o concurso TRF 5, que era meu objetivo, para trabalhar em Fortaleza, onde eu moro. Vinha estudando muito para Tribunais e passei em 1º no TRF 1. Quando eu estava estudando, diversifiquei muito mais estudos, isso significa dizer que sempre fui mudando meus métodos de estudo, para não virar algo monótono e desestimulante. Uma hora eu assistia videoaulas, lia PDFs, fazia mapas mentais… ficava mais tempo estudando sem perder o foco

Concurso TRF 4: banca FCC DEFINIDA!

Quando saiu o edital, como você manteve a preparação?

Também fiz uma coisa que eu chamo de “pacote de conteúdo das bancas”, onde eu baixava provas anteriores e fazia como se fossem simulados. Ao fim disso, conferia quais matérias tinha sido cobradas no órgão e no cargo que eu visava. A partir dessa análise, que era pós-edital, eu focava meu estudo nisso.

Quais são suas dicas de estudo para essas provas?

Considero que a aprovação tem três pilares. Se seguir os passos, você passa:

• sistema de revisão regular;
• contato direto com as questões;
• simulados.

A revisão é algo que todo aprovado fez. Pode notar que 99% das pessoas não têm um bom sistema de revisão. O contato com as questões é fundamental. Quando você lê teoria, você absorve 10% do conteúdo, com questão o número sobe para 70%, segundo alguns estudos. Também resolvia muito simulado. Quanto mais perto da prova, mais simulados. Conseguia enxergar minhas falhas e melhorar. Consertava tudo que estava ruim no simulado.

Usou algum método em especial para as matérias que tinha mais dificuldade?

No pós-edital, preparei um caderninho de “decoreba”. Tem coisas que não aprendia, mas eu decorava. Tem coisas que não aprendemos e nem decoramos, aí eu usava o caderninho para colocar essas poucas informações. Na véspera da prova, passava um tempo lendo o caderno para guardar na memória de curto prazo.

https://www.direcaoconcursos.com.br/noticias/concurso-trf-3/

Muita gente tem medo de começar do 0. Você já tinha contado com os conteúdos cobrados?

Eu sou engenheira química, comecei praticamente do 0. Não sabia nada de administração e nem Direito. Demorei um ano para minha primeira aprovação. Em três anos, passei em sete.

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Tem alguma dica para que o concurseiro não fique nervoso na hora da prova?

Quanto ao nervosismo e ansiedade, é importante saber que aquela não é a última prova da sua vida. Sempre existem outras oportunidades. Tem que chegar na prova sabendo que se esforçou e fez tudo o que podia. No sábado a tarde, na véspera, tentava relaxar.