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Adriele Silva • 04/12/2023
O Concurso Nacional Unificado está a todo vapor! Além da definição da Cesgranrio como banca organizadora, o certame teve seu extrato de contrato publicado recentemente e terá seu edital lançado até o dia 22 de dezembro!
Para obter mais informações sobre o chamado Enem dos concursos, o Direção entrevistou – COM EXCLUSIVIDADE – a secretária adjunta de gestão de pessoas do MGI, Regina Camargos, que deu detalhes sobre o certame, indicando desde a possibilidade de alteração nos prazos, até as competências cobradas nas provas objetivas e na redação.
A seguir, confira os principais tópicos da entrevista!
Em entrevista, a secretária adjunta de gestão de pessoas do MGI, Regina Camargos, indicou que os prazos podem sofrer ajustes em função da complexidade e do pioneirismo do certame. Apesar disso, tudo indica que até o final de agosto de 2024 os candidatos aprovados estarão sendo empossados.
“Inicialmente gostaríamos de que tudo estivesse definido até dezembro, mas devido a complexidade e ao pioneirismo do Concurso Nacional Unificado, é compreensível um grau de flexibilidade na definição dos prazos. Então, justamente por querermos que o projeto esteja alinhado, temos que ter muito cuidado. A frase ‘a pressa é inimiga da perfeição’ cabe muito bem na organização do CNU'”. refletiu a entrevistada.
Sobre as etapas e provas do Concurso Nacional Unificado, Regina afirmou que as questões gerais serão aplicadas no período da manhã e as específicas, durante a tarde: “de manhã teremos os blocos de temas gerais, comuns a todas as carreiras, como matemática, português, conhecimentos gerais. Já no período da tarde serão as provas específicas, que dizem respeito ao bloco temático que o candidato optou, além da redação”, pontou.
Ainda falando sobre este assunto, sabe-se que a redação será baseada em uma das temáticas ligada as áreas específicas, conforme indicou a entrevistada: “quem for se preparar para determinado bloco temático, irá desenvolver uma dissertação sobre as questões específicas daquele bloco”.
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De acordo com a secretária adjunta de gestão de pessoas do MGI, o Concurso Nacional Unificado tem como principal objetivo promover a democratização do acesso da população aos cargos públicos, já que permitirá a aplicação dos exames em 180 cidades brasileiras, garantindo assim a redução dos custos com viagens, alimentação e hospedagem.
“É muito prazeroso para nós ver, de fato, que um projeto está sendo colocado de pé e que visa democratizar o acesso da população brasileira aos cargos da administração pública federal. Nossa avaliação é de que o formato tradicional dos concursos limitava muito a participação da maioria da população brasileira por seu custo muito elevado”, iniciou a gestora, que continuou: “assim, o candidato tinha que se inscrever para vários concursos, pagar várias taxas de inscrição, se deslocar para as grandes capitais para fazer as provas. Isso também encarecia o custo final”, pontuou.
Ainda segundo Regina Camargos, o valor médio gasto para concorrer as carreiras mais visadas no Governo, por exemplo, é de R$ 30 mil reais: “quem é que hoje em dia, do povo brasileiro, tem condições de desembolsar 30 mil reais ao longo de um ano para fazer, para realizar, para se preparar para um concurso?”, questionou a secretária.
No que diz respeito a definição da banca do Concurso Nacional Unificado, Regina apontou os principais critérios utilizados pelo MGI para oficializar a Cesgranrio como organizadora do certame.
Para a gestora, a expertise da empresa na realização de certames de porte nacional, como Banco do Brasil e Petrobrás, foi essencial para que o Cesgranrio ultrapassasse a FGV e o Cebraspe na disputa.
Nossa escolha pela fundação Cesgranrio foi devido à expertise da empresa com a realização de certames gigantescos, que envolvem milhares de candidatos e que são realizados em várias cidades do país ao mesmo tempo. Além disso, há ainda a questão da economicidade, isto é, a capacidade e a relação custo-benefício dessa logística, já que a realização de um certame deste porte exige uma logística de operação muito bem afinada, tanto a logística primeira, quanto a logística reversa.
Trecho da entrevista da secretária adjunta de gestão de pessoas do MGI.
Ainda durante a entrevista, Regina Camargos deu um alerta sobre possíveis golpes digitais envolvendo o Concurso Nacional Unificado.
“Cuidado com as notícias falsas, cuidado com pegadinhas de WhatsApp, de redes sociais. Eu, inclusive, já vi no Instagram, pessoas se dizendo representantes do CNU, querendo seu dinheiro, dando datas falsas, conteúdos falsos. Então, por favor, não confiem em rede social para obter informações sobre o certame”, afirmou a gestora.
Vale lembrar que o CNU conta com uma página oficial dentro do site do Ministério da Gestão e Inovação. Todas as atualizações e informações oficiais são publicadas neste sítio.
Confira a entrevista completa:
O Concurso Nacional Unificado, organizado pela Cesgranrio, oferta 6.640 vagas para 21 órgãos e Ministérios do Poder Executivo Federal, com iniciais de até R$ 23 mil.
A prova única será aplicada em 180 cidades brasileiras até março de 2024 e contará com duas etapas principais:
Confira as vagas a serem disponibilizadas:
Por fim, veja o cronograma de atividades do CNU:
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Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.
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Adriele Silva
Formada em jornalismo pela Unesp Bauru (SP) e mestre em jornalismo pela UEPG (PR).
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