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Exclusivo! Concurso Nacional Unificado: MGI não descarta alongar prazo, revela secretária

Exclusivo! Concurso Nacional Unificado: MGI não descarta alongar prazo, revela secretária

O Concurso Nacional Unificado está a todo vapor! Além da definição da Cesgranrio como banca organizadora, o certame teve seu extrato de contrato publicado recentemente e terá seu edital lançado até o dia 22 de dezembro!

Para obter mais informações sobre o chamado Enem dos concursos, o Direção entrevistou – COM EXCLUSIVIDADE – a secretária adjunta de gestão de pessoas do MGI, Regina Camargos, que deu detalhes sobre o certame, indicando desde a possibilidade de alteração nos prazos, até as competências cobradas nas provas objetivas e na redação.

A seguir, confira os principais tópicos da entrevista!

Prazos do Concurso Nacional Unificado

Em entrevista, a secretária adjunta de gestão de pessoas do MGI, Regina Camargos, indicou que os prazos podem sofrer ajustes em função da complexidade e do pioneirismo do certame. Apesar disso, tudo indica que até o final de agosto de 2024 os candidatos aprovados estarão sendo empossados.

“Inicialmente gostaríamos de que tudo estivesse definido até dezembro, mas devido a complexidade e ao pioneirismo do Concurso Nacional Unificado, é compreensível um grau de flexibilidade na definição dos prazos. Então, justamente por querermos que o projeto esteja alinhado, temos que ter muito cuidado. A frase ‘a pressa é inimiga da perfeição’ cabe muito bem na organização do CNU'”. refletiu a entrevistada.

Estrutura e horários das provas

Sobre as etapas e provas do Concurso Nacional Unificado, Regina afirmou que as questões gerais serão aplicadas no período da manhã e as específicas, durante a tarde: “de manhã teremos os blocos de temas gerais, comuns a todas as carreiras, como matemática, português, conhecimentos gerais. Já no período da tarde serão as provas específicas, que dizem respeito ao bloco temático que o candidato optou, além da redação”, pontou.

Ainda falando sobre este assunto, sabe-se que a redação será baseada em uma das temáticas ligada as áreas específicas, conforme indicou a entrevistada: “quem for se preparar para determinado bloco temático, irá desenvolver uma dissertação sobre as questões específicas daquele bloco”.

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Principais objetivos

De acordo com a secretária adjunta de gestão de pessoas do MGI, o Concurso Nacional Unificado tem como principal objetivo promover a democratização do acesso da população aos cargos públicos, já que permitirá a aplicação dos exames em 180 cidades brasileiras, garantindo assim a redução dos custos com viagens, alimentação e hospedagem.

“É muito prazeroso para nós ver, de fato, que um projeto está sendo colocado de pé e que visa democratizar o acesso da população brasileira aos cargos da administração pública federal. Nossa avaliação é de que o formato tradicional dos concursos limitava muito a participação da maioria da população brasileira por seu custo muito elevado”, iniciou a gestora, que continuou: “assim, o candidato tinha que se inscrever para vários concursos, pagar várias taxas de inscrição, se deslocar para as grandes capitais para fazer as provas. Isso também encarecia o custo final”, pontuou.

Ainda segundo Regina Camargos, o valor médio gasto para concorrer as carreiras mais visadas no Governo, por exemplo, é de R$ 30 mil reais: “quem é que hoje em dia, do povo brasileiro, tem condições de desembolsar 30 mil reais ao longo de um ano para fazer, para realizar, para se preparar para um concurso?”, questionou a secretária.

Escolha da banca

No que diz respeito a definição da banca do Concurso Nacional Unificado, Regina apontou os principais critérios utilizados pelo MGI para oficializar a Cesgranrio como organizadora do certame.

Para a gestora, a expertise da empresa na realização de certames de porte nacional, como Banco do Brasil e Petrobrás, foi essencial para que o Cesgranrio ultrapassasse a FGV e o Cebraspe na disputa.

Nossa escolha pela fundação Cesgranrio foi devido à expertise da empresa com a realização de certames gigantescos, que envolvem milhares de candidatos e que são realizados em várias cidades do país ao mesmo tempo. Além disso, há ainda a questão da economicidade, isto é, a capacidade e a relação custo-benefício dessa logística, já que a realização de um certame deste porte exige uma logística de operação muito bem afinada, tanto a logística primeira, quanto a logística reversa.

Trecho da entrevista da secretária adjunta de gestão de pessoas do MGI.

Golpes e página oficial do Concurso Nacional Unificado

Ainda durante a entrevista, Regina Camargos deu um alerta sobre possíveis golpes digitais envolvendo o Concurso Nacional Unificado.

“Cuidado com as notícias falsas, cuidado com pegadinhas de WhatsApp, de redes sociais. Eu, inclusive, já vi no Instagram, pessoas se dizendo representantes do CNU, querendo seu dinheiro, dando datas falsas, conteúdos falsos. Então, por favor, não confiem em rede social para obter informações sobre o certame”, afirmou a gestora.

Vale lembrar que o CNU conta com uma página oficial dentro do site do Ministério da Gestão e Inovação. Todas as atualizações e informações oficiais são publicadas neste sítio.

Confira a entrevista completa:

Panorama do Concurso Nacional Unificado

O Concurso Nacional Unificado, organizado pela Cesgranrio, oferta 6.640 vagas para 21 órgãos e Ministérios do Poder Executivo Federal, com iniciais de até R$ 23 mil.

A prova única será aplicada em 180 cidades brasileiras até março de 2024 e contará com duas etapas principais:

Confira as vagas a serem disponibilizadas:

  • Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI): 1.480 vagas (incluindo as vagas transversais)
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC): 110 vagas
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ): 30 vagas
  • Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): 40 vagas
  • Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa): 520 vagas
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742 vagas
  • Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI): 296 vagas
  • Ministério dos Direitos Humanos: 40 vagas
  • Ministério da Educação: 70 vagas
  • Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai): 502 vagas
  • Ministério da Saúde (MS): 220 vagas
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC): 40 vagas
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP): 130 vagas
  • Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): 900 vagas
  • Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): 35 vagas
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 895 vagas
  • Advocacia-Geral da União (AGU): 400 vagas
  • Ministério dos Povos Indígenas (MPI): 30 vagas
  • Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO): 60 vagas
  • Ministério da Cultura (MinC): 50 vagas
  • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep): 50 vagas

Por fim, veja o cronograma de atividades do CNU:

  • Indicativo de adesão dos órgãos: Até 29/09/2023
  • Edital do concurso publicado: 22/12/2023
  • Concurso realizado: até março de 2024
  • Resultado final da etapa única: Até maio de 2024
  • Cursos de formação quando cabível: Até julho de 2024
  • Posse dos novos servidores: até agosto de 2024

Resumo do CNU

  • Situação: extrato de contrato publicado
  • Banca: Cesgranrio
  • Vagas: 6.640
  • Cargos: diversos
  • Escolaridade: níveis médio e superior
  • Salários iniciais: até R$ 22,9 mil (cargo: AFT)
  • Este será o primeiro edital do Concurso Nacional Unificado

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Adriele Silva

Adriele Silva

Formada em jornalismo pela Unesp Bauru (SP) e mestre em jornalismo pela UEPG (PR).

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