Maurício Miranda Sá • 20/10/2020
Uma das áreas mais buscadas por concurseiros de todo país é, sem sombra de dúvidas, a de Tribunais do Trabalho (concurso TRT). Nos três últimos anos, porém, essas seleções ficaram paradas, após restrições de novos provimentos nos órgãos.
Além das restrições, o ano de 2020, como se sabe, acabou por ser um período atípico, devido ao caos acarretado pela pandemia de Coronavírus, que fez o Brasil parar.
Agora, porém, a Justiça do Trabalho (JT) tornou público Ato Conjunto definindo a etapa preliminar de retorno às atividades presenciais no seu órgão máximo: o Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Mas no que isso pode afetar o retorno das seleções públicas (concurso TRT) para provimento de cargos nos demais órgãos da JT? É isso que o jornalismo do Direção preparou para você. Confira!
Em 19 de outubro, através do Ato Conjunto nº 398, o TST tornou pública a implementação da etapa preliminar de retorno às atividades presenciais no órgão.
Segundo o documento, a partir de 3 de novembro esse retorno se dará nos gabinetes dos ministros e nas unidades executoras das atividades essenciais à manutenção mínima da casa.
Apesar disso, o Ato determina que, no máximo, estejam presentes 30% da força laboral do tribunal ao longo da jornada e que continuem sendo priorizadas a prestação de serviços na forma remota.
Um detalhe importante é que, conforme consta no documento, o acesso do público externo nas dependências do TST ainda estarão suspensas e só serão permitidas, excepcionalmente, pelos ministros da casa.
O mais importante nesta notícia é se essa volta presencial no TST pode acelerar possíveis seleções nos órgãos da esfera trabalhista (concurso TRT), não é mesmo?
Antes, confira alguns registros importantes e que devem ser levados em consideração pelos candidatos a uma das vagas em algum TRT pelo país afora, que sonham com a nomeação em um desses órgãos.
O primeiro é a quantidade de cargos vagos em TRTs. Esses órgãos, hoje, acumulam mais de quatro mil cargos vagos em todo o país. São exatos 4.159 vacâncias, sendo 2.759 de técnicos (nível médio) e 1.400 analistas (superior).
Assim, tão logo esses órgãos da JT irão precisar abrir concursos visando ao preenchimento dessas vagas. A Justiça do Trabalho tem uma demanda enorme e não funciona com poucos servidores.
Apesar das vacâncias, muitos órgãos da JT estão impedidos de nomear candidatos, visto que suas seleções públicas (concurso TRT) estão sem validade. São eles:
Como muitos cargos vagos e editas vencidos, não restou outra coisa à Justiça do Trabalho senão prever vagas no orçamento de 2021. Assim aconteceu: 747 vagas estão presentes no documento.
Na proposta de orçamento (PLOA) do Conselho Superior de Justiça do Trabalho, existe não só a previsão de provimentos, mas também verba para um projeto denominado Modernização das Instalações Físicas da Justiça do Trabalho.
Portanto, o ano de 2021 pode vir com muitas possibilidades de certames (concurso TRT) naqueles 11 órgãos da Justiça do Trabalho que estão sem edital válido.
A resposta para essa pergunta é “depende”. É fato que muitas das funções que não estão ligadas diretamente às atividades fim dos órgãos foram paralisadas durante a suspensão do trabalho presencial.
Dentre essas atividades, algumas são relacionadas à gestão de pessoal, como comissões responsáveis pela avaliação do quadro de pessoal, visando à contratação de novos servidores.
Assim, com esse retorno presencial, essas comissões poderão retomar seus trabalhos e novas seleções públicas nesse ramo da justiça (concurso TRT) podem ser uma grata surpresa no ano que está por vir.
Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.
Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.
Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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