Sergio Varella • 20/04/2020
20/04/2020E continuamos na compreensão da importância da prova discursiva. Redação ou Estudo de caso? Não importa. Ela sempre é muito importante. O texto de hoje foi feito com ajuda do Dr. Yuri Nunes. Essa figura passou comigo no concurso para o TCDF.
Interessante que após o recurso da prova discursiva, ele ficou com a mesma nota que eu. Desempatamos nas questões específicas. Nesse caso a discursiva fez toda diferença para ele e o recurso da prova discursiva. Após o texto dele falarei um pouco mais sobre essa fase tão importante.
“A figura do concurso público na contratação de agentes pela administração pública, em primeira análise, visa a atender aos preceitos da moralidade e da imparcialidade. Essa característica inicial é, inclusive, um dos pressupostos de existência de uma administração pública mais burocrática (no sentido weberiano) e, felizmente, menos patrimonialista. Em segunda análise, o concurso público igualmente objetiva a contratação de pessoal qualificado para o desempenho da função pública, na medida em que, nos certames, são aplicadas provas que exigem conhecimento técnico e abrangente sobre as mais diversas áreas do saber. É exatamente sobre essa segunda característica que o presente texto recai, mais precisamente sobre a notabilidade das provas discursivas.
Como se sabe, nas contratações de servidores via concurso público, podem ser aplicadas provas apenas objetivas; provas objetivas e discursivas; e provas objetivas, discursivas e orais.
Com relação especificamente à prova discursiva, é fundamental que o aluno compreenda bem que, nessa etapa do concurso, é-lhe conferida uma importante oportunidade de recuperação de pontos eventualmente perdidos na prova objetiva.
Além disso, a discursiva permite ao candidato majorar sua nota, deixando-o ainda mais perto de alcançar a aprovação. Essa conclusão, ainda que pareça um truísmo, precisa ser entendida e muito bem assimilada pelo aluno.
Exemplos não faltam de pessoas que foram bem na parte objetiva de uma prova “x”, mas foram mal na parte discursiva, resultando na reprovação do certame. Do mesmo modo, exemplos não faltam de pessoas que, mesmo indo bem na objetiva, se DEDICARAM e conseguiram boa pontuação também na discursiva, sendo hoje, servidoras públicas de excelentes carreiras.
Nesse contexto, cito um breve relato da minha própria experiência. Em síntese, a partir da divulgação do resultado final da minha prova discursiva para o cargo que ocupo atualmente (Analista de Administração Pública do Tribunal de Contas do Distrito Federal – TCDF), minha colocação geral no certame foi a 15ª posição. Acontece que, na divulgação preliminar da nota, eu acabei recorrendo da pontuação e obtive sucesso.
Se fosse considerada a minha nota inicial, a minha colocação seria a 23ª. Na ocasião, foram chamados apenas 20 aprovados para o meu cargo. Resumindo, se a minha nota na prova discursiva não tivesse sido majorada, certamente eu NÃO ocuparia o cargo que ocupo hoje em dia.
Em outro exemplo, igualmente verídico, já cheguei a estudar um dia antes da prova discursiva de outro certame exatamente sobre o tema que caiu na redação. O tema era acountabillity e caiu na discursiva do concurso para o cargo de Analista de Finanças e Controle da Controladoria Geral da União (atual Auditor Federal de Finanças e Controle), em 2012.
Portanto, mais do que um obstáculo, as questões discursivas devem ser encaradas como uma etapa aliada do candidato, já que diferenças consideráveis de notas são tiradas nesse tipo de prova.
Foquem na discursiva, treinem, imprimam, refaçam questões e confiram os espelhos de correção. Lembrem: a prova discursiva é como um outro concurso dentro de um mesmo certame! A partir dela, muita coisa pode mudar na classificação geral!”
Viram aí galera? Mais uma visão sobre a prova discursiva. Novamente parece que ela faz toda a diferença.
Falar um pouco do recurso da prova discursiva.
RECURSO DA PROVA DISCURSIVA
Gente o jogo só termina com o apito final.
Fazer recurso é uma obrigação do candidato. Cabeça de avaliador é igual a cabeça de juiz. Cada um interpreta a mesma coisa de forma diferente.
Professor, mas concurso deve ser impessoal. A correção mesmo na discursiva deve ser objetiva, calcada em critérios iguais para todos candidatos.
Não desanimem. A teoria e a prática são diferentes. Por mais que se busque objetividade, sempre existe o viés do avaliador. Portanto, se você abordou os pontos presentes no espelho da banca ou atendeu aos critérios exigidos (algumas bancas não liberam espelho e sim os critérios) você deve fazer o recurso e ajudar ao avaliador a perceber os pontos que não foram vistos num primeiro momento. Se ele concordar com seu argumento, sua nota será majorada. Lembram do que aconteceu com Yuri. Quem sabe você entra nas vagas do concurso?
E como fazer o recurso? Isso ficará para outro artigo. Mas já elaborei alguns textos aqui no Direção sobre isso (veja um deles: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/recurso-para-prova-discursiva-do-tjpa/?preview_id=76199&preview_nonce=8a14a892b9&preview=true&_thumbnail_id=76200.
E se achar melhor contar com a ajuda de uma equipe especialista no assunto, é só nos chamar. Coordeno esse serviço aqui no Direção e temos conseguido grandes resultados para nossos alunos.
Veja alguns depoimentos:
Aproveitem para conhecer nossos cursos para discursiva aqui no Direção.
https://www.direcaoconcursos.com.br/cursos/professor-professor-sergio-varella
Lembrando que qualquer dúvida é só me chamar no Instagram https://www.instagram.com/profsergiovarella/
Grande abraço.
Prof. Sérgio Varella
Coordenador de Discursivas e Recursos
Sergio Varella
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