Sergio Varella • 10/12/2019
10/12/2019Quem
está na praia dos concursos públicos sabe que a preparação deve ser a mais
categorizada possível, principalmente quando se trata de questões discursivas,
redação, produção de textos em geral, não é mesmo?
Pensando nisso, vamos fazer uma série de artigos com algumas dicas que podem
valer pontos preciosos nas provas que estão vindo por aí, combinado?
Partiu? Então tá!
Lembre-se que para a nossa discursiva pouca importa a classificação em preposição, pronome, conjunção, etc
Como diria meu velho amigo Jack, o estripador, vamos por partes e devagar (rs):
DICA DE HOJE: Por que / Porque / Por quê / Porquê
1) Por que: escreve-se desta forma (separado e sem acento) quando temos dois vocábulos distintos: preposição POR + pronome QUE. Ocorrências possíveis:
* Quando equivale a pelo qual e quaisquer de suas flexões (pois aí temos preposição + pronome relativo). Vem comigo no exemplo:
“A estrada por que passamos estava às escuras”
“Estes são os motivos por que não falo sobre política”
Note, meu/minha nobre, que na primeira ocorrência podemos substituir a expressão em destaque por “pela qual” e na segunda por “pelos quais”.
*
Quando equivale a por
qual motivo ou por
qual razão (pois então temos preposição + pronome
interrogativo). Quer exemplos? É pra já!
“Por que não responde
corretamente ao que lhe é perguntado?”
“Não imagino por
que ela inventou tal reinação”
ATENÇÃO.: Quando ocorre o encontro da preposição POR (exigida por um verbo ou nome) com a conjunção integrante QUE temos mais um caso de “POR QUE”. Observe:
“Ela ansiava por que o noivo a pedisse em casamento”.
2) PORQUE: escreve-se desta forma (junto e sem acento) quando temos uma conjunção. Esta introduzirá uma oração subordinada adverbial causal – podendo ser substituída por uma vez que ou visto que -, ou uma oração coordenada explicativa – podendo ser substituída por pois. Vamos aos exemplos?
“Conseguiu
a vaga porque havia se esforçado muito”
“Não se demore porque sentirei saudades”
ATENÇÃO: alguns dos nossos gramáticos dizem ainda que o PORQUE pode ser uma conjunção subordinativa com valor de finalidade. Fique tranquilo/tranquila, meus nobres, em casos assim basta substituir por para que. Vejam como é molezinha:
“Educa a criança hoje porque não se castigue o homem amanhã”.
3) POR QUÊ: escreve-se desta
forma (separado e com acento) geralmente em fins de frase, ou seja, antes de um
ponto final, ponto de exclamação ou ponto de interrogação. Vale ainda o
seguinte bizu: antes de vírgula.
Confira:
“Tenho
uma estranha simpatia por ela, mas não imagino por quê.”
“Carolina ainda não chegou por
quê?
“Que coisa linda! Agora entendo por
quê, amiga!”
4) PORQUÊ: escreve-se dessa forma
(junto e com acento) quando se trata de um substantivo. Virá sempre acompanhado
de artigo ou outro determinante qualquer.
“Teus porquês não me convencem”
“Não quero ouvir nem meio porquê”
Aí está, caríssimos e caríssimas! Em breve postaremos mais desses casinhos que estão sempre aparecendo nos concursos e que pegam muita gente “com as calças na mão” na hora de redigir a resposta de uma questão discursiva.
Na dúvida substitua por um termo que tenha mais confiança. Como mostramos, na grande maioria das vezes, ele pode ser substituído por outra expressão.
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Sergio Varella
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