Maurício Miranda Sá • 02/08/2019
A reforma da Previdência está deixando servidores em polvorosa. Aqueles que fazem parte do funcionalismo público estão se movimentando com celeridade para pleitearem suas aposentadorias.
Em todo o ano de 2018, o número total de aposentadorias foi de 18.835, quanto em seis meses deste ano (2019) já ultrapassam os 20,6 mil.
Por outro lado, na iniciativa privada o número de pedido de aposentadorias diminuiu, se levarmos em conta o mesmo período: em 2018, foram 1,4 milhão de novos pedidos. Em 2019, esse número caiu para 876.836.
Grande parte dos servidores federais aposentados ultimamente está localizada no Sudeste do país. São 35%.
Já em questão de gênero, há quase um “empate técnico” com 50,1% de pedidos de mulheres e 49,9% de pedidos realizados por homens.
Quando se trata de cargos que exigem ensino médio (e intermediário) ou superior, a maioria são daquela, com cerca e 68% do total.
De todos, 98,2% receberam aposentadoria integral. Outro dado importante é que os que se aposentaram recebendo o mesmo salário quando na ativa tinha aproximadamente 61 anos.
Os órgãos que mais tiverem servidores aposentados, segundo dados disponíveis no Painel Estatístico de Pessoal, foram:
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no DF, a reforma da Previdência não é, por si só, responsável por todos esses dados.
Oton Pereira, presidente do Sindsep-DF, diz que, em janeiro de 2019, foi paga a última parcela da gratificação de desempenho firmada em 2015:
“Isso fez com que as pessoas se aposentassem. Não havia mais nenhuma vantagem em continuar no serviço público”
“A máquina pública federal vai ter um prejuízo enorme, está perdendo toda a sua memória, seu patrimônio em termos de recursos humanos. A sociedade vai sentir essa falta, porque é uma irresponsabilidade você perder todo esse patrimônio que é o funcionalismo do governo”, continuou.
Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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