Maurício Miranda Sá • 10/06/2020
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, defendeu uma ampla discussão acerca da redução salarial dos salários mais altos dos três poderes, com vistas à diminuição dos impactos financeiros e orçamentárias ocasionados pela pandemia de Coronavírus. Tal redução ocorreria por tempo limitado.
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Maia rebateu as falas do presidente Jair Bolsonaro, que pediu corte no salário dos parlamentares, afirmando que tais salários poderiam arcar com a prorrogação do auxílio emergencial oferecido pelo Governo Federal. Confira:
“O salário dos parlamentares, em relação ao custo ou ao investimento, dá uma diferença um pouco grande”, disse Bolsonaro.
Em resposta, Rodrigo Maia disse que o debate sobre a proposta do presidente pode acontecer, caso todos os poderes lancem mão dessa condição. Veja:
“Se os três Poderes estiverem de acordo, que não seja um corte muito grande, cortando os salários mais altos por poucos meses, para garantia da renda emergencial, tenho certeza de que o Parlamento está disposto a dialogar e conversar para conseguir fazer o que é fundamental: cuidar dos mais vulneráveis. Temos que construir as condições para continuar transferindo renda”, afirmou Maia.
Nas palavras do parlamentar chefe da Câmara, existe um impacto orçamentário na casa dos R$ 200 bilhões para o pagamento de todo o funcionalismo público federal, sendo divididos da seguinte forma:
“Todos os salários do funcionalismo público giram em torno de R$ 200 bilhões ao ano, e o pagamento do Auxílio Emergencial de R$ 600 dá R$ 100 bilhões em dois meses. O Parlamento está disposto a sentar e dialogar. Essa proposta partiu da Câmara dos Deputados, e vamos discutir condições de manter essa renda aos mais vulneráveis”, disse Rodrigo Maia.
O jornal Correio Braziliense publicou matéria, na manhã deste dia 10/06/2020, em que afirma ser a “troca de farpas” entre Maia e Bolsonaro apenas discurso.
Segundo revela o jornal, “é improvável que a redução salarial da elite do funcionalismo avance”. Isso porque o tema já foi abordado antes, porém, sem qualquer movimentação a respeito.
Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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