Larissa Lustoza • 24/05/2019
Dando continuidade à série com aprovados em diversos concursos públicos, a equipe de Jornalismo do Direção Concursos conversou com Índio Artiaga. Aqui, o concurseiro poderá ter a motivação e as dicas necessárias com quem já esteve no começo da jornada.
Atualmente aprovado e nomeado no concurso TCDF de 2012, Índio Artiaga trabalha como servidor cedido na Câmara Legislativa do DF. Porém, anteriormente, ele foi servidor na Aneel. Além disso, foi aprovado nos concursos da Anvisa e Agente da PF.
Índio Artiaga é também professor de Contabilidade Pública da equipe do Direção Concursos. Para conferir os cursos dele, clique aqui. Nesta matéria, ele vai contar como foi sua trajetória no mundo dos concursos públicos até o TCDF.
Confira as respostas abaixo na íntegra:
No começo, eu lia alguns livros sobre doutrina, mas o estudo engrenou quando fiz um curso presencial. Eu sempre rendi muito com aula, o que não me parece ser o que ocorre com a maioria das pessoas. Percebi também que fazer questões era realmente eficaz para fixar o conteúdo e para me preparar para as provas.
Mas, depois, se tornou inviável prosseguir com cursos presenciais e me voltei para as aulas em PDF, que estavam ganhando força.
O uso de PDF se encaixava perfeitamente com o tempo que eu tinha para estudar. Além disso, a grande quantidade de exercícios que eu fazia no curso e fora dele fez com que eu treinasse bastante para enfrentar situações reais de prova.
Eu sempre focava bastante nas matérias básicas, tais como português, direito administrativo e constitucional. Dada minha formação em matemática, tinha certa facilidade em Raciocínio Lógico. Essas matérias me davam uma boa base para quase todos os concursos que eu prestava.
Além disso, havia algumas matérias específicas que eu realmente gostava, tais como Administração Financeira e Orçamentária e Contabilidade Pública, o que facilitava enormemente o estudo.
Eu tinha mais dificuldade com conteúdos mais subjetivos, como Administração de Recursos Humanos, pois as questões eram escassas e tendiam a ser meio “inéditas” na hora da prova, além de conter grande dose de subjetividade.
Também tinha dificuldade com Economia, que tem um nível de dificuldade incomum em concursos. Mas eu acabei gostando da matéria, o que me influenciou posteriormente na minha formação acadêmica.
Apesar de ter contato algum com concursos desde 2006, comecei a estudar de verdade apenas em 2009, após me graduar. Após isso, fui aprovado, no mesmo ano, para agente da Polícia Federal, tendo reprovado no Teste de Aptidão Física.
Depois, passei, fui nomeado e empossado em 2010 para Técnico Administrativo na Aneel e, finalmente, passei, fui nomeado e empossado em 2012 para Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do DF.
A importância de fazer milhares de exercícios a fim de simular situações reais de prova, aprender os modelos mais frequentemente cobrados e aliviar o stress que um dia de provas pode causar.
A melhor dica é efetivamente começar. Iniciem com matérias com os quais existe alguma identificação pessoal. Isso facilita o estudo. Mas jamais estudem uma matéria de cada vez. Revisões constantes também são excelentes para ativar a memória e a chamada “redundância cognitiva”.
Fazer milhares de exercícios e, principalmente, arriscar. Façam provas de concurso constantemente, mesmo que não se sintam preparados para isso. A experiência em provas é um fator preponderante para controlar nervosismo e ansiedade. A ideia é tornar o ato de fazer uma prova algo natural.
Como experiência pessoal, posso falar de duas situações:
Pacote completo Auditor da TCDF
Pacote completo para Técnico de Administração Pública da TCDF
Atualmente estou cedido à Câmara Legislativa do DF, desde o início de 2019, mas vou contar um pouco sobre minha rotina como Auditor de Controle Externo no TCDF.
Eu faço auditorias nos órgãos e entidades públicos do DF. A ideia é verificar se os processos de trabalho estão sendo realizados conforme a norma e/ou de forma eficaz, eficiente, efetiva e econômica. Sendo assim, já visitei muitos lugares, desde sedes de diferentes órgãos e entidades, até postos de saúde, escolas, postos de atendimento avançados, cemitérios e até presídios.
Essa verificação consiste em diversas técnicas, como coletar evidências por meio de inspeções in loco, requisitar e analisar informações prestadas pelos órgãos e entidades públicos, realizar cruzamentos de dados nas bases disponíveis, entre outras.
Finalmente, redijo um relatório contendo tudo o que vi de desconforme com a norma ou o que poderia melhorar em eficácia, eficiência, etc, demonstrando as causas e efeitos do problema, medidas para sua solução e os benefícios esperados advindos de sua adoção por parte do órgão ou entidade.
Essa é minha rotina, basicamente. No entanto, o Tribunal de Contas possui muitas outras atividades, como, por exemplo: análise de prestações e tomadas de contas anuais e especiais; análise de atos de concessão e admissão de pessoal; e análise das contas de governo.
Considero que esse é o trabalho perfeito para mim, pois sou um bocado chato e crítico da atividade governamental e encontrei um trabalho que me paga bem para ser eu mesmo!
Pacote completo Auditor da TCDF
Pacote completo para Técnico de Administração Pública da TCDF
Larissa Lustoza
Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.
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