Mateus Melis • 14/04/2022
Temos uma boa notícia para você que aguarda um novo concurso Bacen. O certame está caminhando e é tratado como uma das prioridades pelo Ministério da Economia.
A informação foi repassada pelo presidente do Sindicato Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, em entrevista ao Direção Concursos.
Mas mesmo caminhando, o representante da categoria reforçou que o novo edital ainda não está garantido. Apesar disso, as recentes indicações do secretário de Gestão e Desempenho Pessoal do Ministério da Economia, Leonardo Sultani, dão uma boa sinalização de possibilidade de edital em breve.
Atualmente em greve desde 1 de abril, os servidores do banco reivindicam, além de um novo concurso Bacen, a reestruturação e a recomposição salarial de 26,3%.
“Greve está forte com 60% de adesão e estamos trabalhando para aumentar esse número e dificultar ainda mais a prestação de serviços para poder na negociação do governo. Lembrando prestação de serviços para o sistema financeiro, já para sociedade, como Pix e outras questões, os servidores vão manter intactos porque são conquistas da sociedade brasileira”, informou o presidente do Sinal.
Outra pauta do Sindicato é a transformação do cargo de Analista em Auditor do Banco Central, colocando o cargo no nível de outras carreiras com maiores salários e atribuições.
É importante ressaltar que, em uma eventual autorização, a carreira de Analista é a que deve receber mais vagas no novo concurso. Das 245 solicitações de novo edital, 200 serão destinadas a esse cargo que exige nível superior de formação em qualquer área.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de a autorização sair ainda em 2022, Fábio Faiad afirmou estar otimista e que a liberação por novo edital acontecer ainda neste ano, ou no mais tardar, em 2023.
“Estive conversando há algumas semanas com o presidente (do Banco Central), Roberto Campos Neto, ele se mostrou otimista. Conversei com Leonardo Sultani do Ministério da Economia e ele também se mostrou otimista. Não podemos garantir, mas estamos otimistas”, relatou.
Sem concurso desde 2013, o Banco Central acumula cargos vagos em seu quadro de servidores.
Conforme apresentado por Faiad, em lei, o órgão possui cerca de 6 mil cargos, mas deste total, apenas 3.400 estão preenchidos. Mesmo com o quantitativo das 245 ofertas em novo edital, os novos ingressantes não vão repor a quantidade necessária em sua totalidade.
“O Banco Central tem muitas atividades que poderiam avançar, mas que não faz devido a falta de servidores. Se continuar com essa carência, nem o essencial do trabalho os servidores darão conta. Por isso a situação é crítica e o concurso é urgente. O Sindicato apoia a autorização que está chegando aí”, informou.
Confira a entrevista completa com o presidente do Sinal, Fábio Faiad:
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Mateus Melis
Jornalista do Direção Concursos. Formado em Jornalismo pelo UniCEUB, possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa, redação e análise de inteligência e imagem.
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