Maurício Miranda Sá • 14/09/2020
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2021) trouxe muita esperança de seleções para o próximo ano. Um dos órgãos que poderá ser beneficiado com isso é a Defensoria Pública da União (concurso DPU), que tem no documento a previsão da criação de 1.011 cargos.
Desses, 811 seriam apenas para cargos de provimento efetivo, ou seja, aqueles regidos pelo estatuto dos servidores públicos civis federais.
Não custa lembrar que em 2019 o Projeto de Lei (PL) nº 7.922/2014, que prevê a criação de 2.751 vagas na DPU.
Em maio de 2019, houve movimentação no PL, com a obtenção do parecer favorável na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara e a aprovação do texto com a criação das vagas segue aguardando a votação no plenário da casa, para só então seguir em direção ao Senado.
Ressalta-se que há, atualmente na DPU, mais de 250 cargos vagos na área de apoio (cargos de técnicos e analistas), sendo 222 em cargos de técnicos (os quais exigem apenas nível médio) e 29 em cargos de analista (que exigem nível superior).
Os dados podem ser encontrados no Portal da Transparência do órgão. Tais cargos só podem ser providos através de um novo concurso DPU, visto que o último encontra-se expirado.
Ainda segundo o Projeto de Lei, das 2.751 vagas previstas, 1.659 são para analista, com salário inicial de até R$ 7.323,60 e 1.092 são para técnicos, com salário inicial de até R$ 4.363,94.
O cargo de analista exige o nível superior de escolaridade e tem salário que atinge, no final da carreira, o valor de até R$10.883,03.
É exigido o nível médio de escolaridade para técnico e o valor recebido, no final da carreira, é de R$ 6.633,12.
O PL ainda dispõe sobre os adicionais que poderão ser recebidos pelos servidores da casa, quais sejam:
Além dos valores acima descritos, o servidor ainda poderá fazer jus a 2,5% a mais no adicional de treinamento, com 120 horas de cursos, limitados ao total de 5%.
O último concurso DPU teve provas aplicadas em 2016 e contou com a banca Cespe/Cebraspe como organizadora.
Foram contempladas vagas para os cargos de agente administrativo (médio) e analista-técnico Administrativo (superior).
Foram 143 vagas previstas em edital, além da formação de um cadastro de reservas. Os candidatos aprovados puderam ser lotados em 22 estados da federação, conforme verifica-se abaixo:
Foi aplicada uma prova objetiva de conhecimentos básicos e específicos. No cargo de nível superior, foram exigidas 150 questões de CERTO e ERRADO e no cargo de nível médio, 120 questões na mesma modalidade.
As disciplinas básicas exigidas para os cargos de analista foram de português, arquivologia, informática, gestão de pessoas e raciocínio lógico.
Na específica do cargo, exigiu-se constitucional, administrativo, processo civil, previdenciário, penal, processo penal, penal militar e processo penal militar.
Já no cargo de agente administrativo, cobrou-se na básica português, arquivologia, informática, raciocínio lógico, normas aplicáveis, constitucional e administrativo.
Na prova específica desse cargo, foram colocadas as disciplinas de noções de organização, recursos materiais, gestão de pessoas, administração financeira e orçamentária, administração pública e atendimento.
Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.
Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.
Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.
Você que quer estar entre os primeiros e ser aprovado ainda neste ano, só tem uma DIREÇÃO a seguir. Clique na imagem abaixo e mude seu destino:
Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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