Maurício Miranda Sá • 15/03/2019
O concurso IBGE é sempre um dos certames mais visados do país. Neste artigo, o jornalismo do Direção Concursos te deixará por dentro de tudo sobre a seleção. Há a expectativa de um novo edital IBGE ainda para este ano, visto que haverá censo em 2020.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE trabalha colhendo informações e pesquisando sobre os mais diversos assuntos do país. Desse modo, além do aprovado poder trabalhar por um ótimo salário, ainda vai ajudar outras pessoas a conhecerem melhor o Brasil.
Através do desempenho de sua principal função, que é fazer pesquisas pelo Brasil afora, o IBGE consegue trazer informações que ajudam a entender as características do povo brasileiro em todas as suas formas, além de ser essencial para o desenvolvimento nacional.
Tabela de servidores IBGE
Confira na tabela abaixo que houve uma baixa de servidores no IBGE em 2018 na ordem de 429 entre janeiro e dezembro daquele ano.
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Aposentadorias “forçam” novo concurso IBGE
Com grande déficit no quadro de pessoal, o IBGE ainda sofre com as aposentadorias. Desde o começo deste ano de 2019 até o mês de março já se somam 128 aposentadorias.
Segundo o relatório com indicadores de Recursos Humanos em 2018, divulgado pela Assibge (sindicato da carreira), foram 418 funcionários em 2018, o que corresponde a 7,7% do quadro. Em média, o instituto perde cerca de 40 colaboradores por mês.
Informações concurso IBGE 2019
Muito tem se falado na proximidade de abertura de concursos para temporários e efetivos no IBGE, principalmente com a confirmação dada pelo presidente do instituto, Roberto Olinto, que afirma sobre a real probabilidade de o concurso para efetivos sair já no ano de 2019, estando o pedido de abertura sob análise do Ministério da Economia.
É conhecido, também, que o pedido feito pela instituição é de 1.800 vagas para os cargos de Técnico, com formação em ensino médio, e Analista de nível superior, já que só neste ano de 2018 já foram registradas cerca de 220 aposentadorias até o momento.
O pedido seria feito na seguinte proporção: 1200 vagas para técnico e 600 vagas para analista.
O presidente Roberto Olinto também cita verba de R$ 200 milhões destinados ao Censo Demográfico 2020, verba que, apesar de insuficiente para a produção do estudo, não obstará a previsão, já para esse ano de 2018, da contratação temporária de 250 mil profissionais temporários, estando o primeiro pedido presente no planejamento contando com 397 vagas de analistas.
Último edital IBGE (efetivos) foi em 2015
O último concurso realizado para os cargos efetivos no IBGE foi em 2015, com prova aplicada pela banca FGV, Fundação Getúlio Vargas, com 460 (quatrocentas e sessenta) vagas para o cargo de Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas.
Sobre o Plano de Carreiras e Cargos do IBGE, a remuneração variava entre R$ 3.098,85 a R$ 4,638,01 e carga horária de 40 horas semanais. De acordo com tabela no site do ministério do planejamento a remuneração encontra-se no patamar que varia entre R$ 3.432,87 e R$ 5.382,27 (Confira aqui o link) o que, por si só, já torna o concurso bastante atraente para os candidatos.
O concurso 2015 contou com 477.000 inscritos na ampla concorrência para 377 vagas, além de 1.819 concorrendo para as 24 vagas de pessoas com deficiência e aproximadamente 46.000 candidatos inscritos em 59 vagas de cotas raciais.
Remuneração e benefícios
Além da remuneração prevista no edital, o plano de carreiras e cargos de técnico no IBGE permite que o salário chegue a R$ 8.231,00.
E os servidores ainda possuem os benefícios de auxílio alimentação de R$458, assistência médica e odontológica entre R$67 e R$167,70; auxílio-transporte com valor de acordo com a necessidade e adicional de insalubridade ou periculosidade.
Veja abaixo como se dá a progressão de carreira no IBGE:
Linha do tempo do último concurso IBGE
Vale notar que o concurso IBGE é bastante dinâmico. Percebe-se que o tempo entre o lançamento do edital até o resultado final foi de apenas três meses em 2017.
Ponto de corte concurso IBGE em algumas capitais
É percebido que a pontuação para ser aprovado varia muito entre todas as capitais, atingindo seu máximo de 53 pontos em Belo Horizonte e Fortaleza e seu mínimo em Cuiabá com 45 pontos de um total de 60.
O postulante a uma vaga pode verificar o ponto de corte de todas as localidades neste link.
As provas objetivas foram realizadas no dia 17 de abril de 2016 e tiveram as matérias: conhecimento em língua portuguesa, geografia, matemática e conhecimentos sobre o IBGE.
Os candidatos foram nomeados para exercício no município/UF para o qual estava destinada a vaga a que estavam concorrendo.
Confira abaixo o que faz um convocado no concurso IBGE:
Para o desempenho de suas funções, é exigido:
Última prova IBGE
LÍNGUA PORTUGUESA
Elementos de construção do texto e seu sentido: gênero do texto (literário e não literário, narrativo, descritivo e argumentativo); interpretação e organização interna. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; campos semânticos; emprego de tempos e modos dos verbos em português. Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais; processos de formação de palavras; mecanismos de flexão dos nomes e verbos. Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; processos de coordenação e subordinação; concordância nominal e verbal; transitividade e regência de nomes e verbos; padrões gerais de colocação pronominal no português; mecanismos de coesão textual. Ortografia. Acentuação gráfica. Emprego do sinal indicativo de crase. Pontuação. Estilística: figuras de linguagem. Reescrita de frases: substituição, deslocamento, paralelismo; variação linguística: norma culta. Observação: os itens deste programa serão considerados sob o ponto de vista textual, ou seja, deverão ser estudados sob o ponto de vista de sua participação na estruturação significativa dos textos.
GEOGRAFIA
Noções básicas de cartografia: Orientação: pontos cardeais; Localização: coordenadas geográficas (latitude, longitude e altitude); Representação: leitura, escala, legendas e convenções. Natureza e meio ambiente no Brasil: Grandes domínios climáticos; Ecossistemas. As atividades econômicas e a organização do espaço: Espaço agrário: modernização e conflitos; Espaço urbano: atividades econômicas, emprego e pobreza; A rede urbana e as Regiões Metropolitanas. Formação Territorial e Divisão Político-Administrativa: Divisão Político Administrativa; Organização federativa. Dinâmica da população brasileira (fluxos migratórios, áreas de crescimento e de perda populacional).
MATEMÁTICA
Conjuntos: operações e problemas com conjuntos. Conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais, reais e suas operações. Representação na reta. Unidades de medida: distância, massa, tempo, área, volume e capacidade. Álgebra: produtos notáveis, equações, sistemas e problemas do primeiro grau, inequação, equação e problemas do segundo grau. Porcentagem e proporcionalidade direta e inversa. Sequências, reconhecimento de padrões, progressões aritmética e geométrica. Juros e noções de matemática financeira. Problemas de raciocínio. Geometria plana: distâncias e ângulos, polígonos, circunferência, perímetro e área. Semelhança e relações métricas no triângulo retângulo. Geometria espacial: poliedros, prismas e pirâmides, cilindro, cone e esfera, áreas e volumes. Matemática discreta: princípios de contagem, noção de probabilidade, noções de estatística, gráficos e medidas.
CONHECIMENTOS SOBRE O IBGE
Conhecimentos específicos sobre o IBGE: informações sobre a Instituição, conceitos básicos para o desenvolvimento do trabalho na Agência e da atividade do Técnico de Coleta (apostila disponibilizada no endereço eletrônico www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/ibge para download).
Coloque-se na Direção correta, análise o concurso, veja seu perfil e não perca tempo. Faça uma preparação com antecedência para o concurso IBGE.
Resumo concurso IBGE Técnico 2015
- Instituição: IBGE
- Banca: FGV
- Vagas: 460
- Salário: até R$ 4.638,01
- Clique aqui e confira o último edital
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Saiba Mais
Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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