Maurício Miranda Sá • 06/01/2021
Em live realizada através do Instagram oficial da categoria, o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, fala sobre o concurso PF (Polícia Federal) e cobra vagas para o referido cargo.
No início da transmissão, Camargo enaltece a importância do certame, mas se mostra irritado com aqueles que relativizam a falta de vagas para o cargo de perito criminal federal. Em suas palavras, “não dá para banalizar” isso e achar que é normal esse “esquecimento” por parte do órgão.
Na sequência, o presidente afirma que a categoria já vem sendo preterida, ou seja, “desprezada” desde o concurso PF de 2008, quando o quantitativo de vagas para perito foi reduzido de 400 para 150 vagas.
Em 2018, como a APCF já identificava a perda de 250 novos possíveis peritos (de 400 para 150, em 2008) e, portanto, acreditou-se em um maior número de vagas na seleção, o que não ocorreu.
“Não é só a valorização da categoria, o cargo de perito é importante para a sociedade”. Foi com essa frase que Marcos Camargo enalteceu a categoria, afirmando serem os profissionais os principais aliados da ciência, que se tornou ainda mais importante nesse momento de pandemia.
Em nome da APFC, Camargo aproveitou para dizer que o perito não é um auxiliar do delegado, mas um auxiliar da justiça, sendo uma figura importante e de extrema responsabilidade para a elucidação de crimes. A falta de um concurso PF para a carreira prejudica toda a população.
Para Camargo, a solução seria um remanejamento das 1.500 vagas destinadas aos cargos de delegado, agente, escrivão e papiloscopista, para encaixar o cargo de perito criminal.
A APCF apresentou, aos responsáveis, o Ofício 737 mostrando que é possível esse remanejamento, como aconteceu em desfavor dos peritos. Outra solução seria o Poder Executivo criar novas vagas.
Um Projeto de lei, inclusive, já existe e pretende criar 250 novas vagas para a categoria. Mas devido à pandemia foi editada e Lei Complementar 173 que veda essa criação, o que torna isso um entrave importante.
A última possibilidade que está sendo aventada junto ao órgão e os responsáveis pela autorização de concursos federais é um novo concurso PF “emergencial”, em meados 2021, com “40 ou 50 vagas” destinadas à carreira de perito.
Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.
Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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