Maurício Miranda Sá • 28/07/2020
Uma notícia importante foi tornada pública no último dia 27 de julho (2020): anteprojeto de lei, apresentado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, trata do novo plano de carreira e quer novo nível de escolaridade para o ingresso no cargo de oficial de justiça, através do concurso TJ RS.
Nesta matéria, você saberá tudo sobre esta importante notícia. Antes, porém, confira uma excelente de chance de estudar para o concurso TJ RS, com os melhores materiais e professores do mercado (ou para qualquer outra prova de concurso) pagando um preço que cabe no seu bolso:
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O Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (Sindjus RS) repercutiu a notícia em seu site oficial, registrando as impressões iniciais da entidade que representa a categoria:
De acordo com a nota emitida, o Sindijus afirma que haverá uma série de debates com a categoria, para avaliar o teor da proposta do TJ RS, afim de contribuir no aperfeiçoamento do plano apresentado. Esse calendário de debates ainda será divulgado.
Sabe-se, porém, que tanto a direção do Sindijus, quanto as demais entidades representativas da categoria irão participar de reunião (dia 30 de julho) com a comissão responsável pela elaboração do ante projeto que pode alterar a estrutura da carreira, bem como mudar as diretrizes de um novo concurso TJ RS.
Segundo dispõe o documento em seu artigo quinto, para os concursos do cargo de oficial de justiça estadual realizados a partir da publicação da nova lei, o candidato deverá possuir diploma de graduação em Direito.
Ou seja, para prover esse cargo através do concurso TJRS, que antes só exigia o nível médio de escolaridade, o candidato deverá ter formação universitária na referida área jurídica.
Mas um detalhe chama a atenção: no anexo II do anteprojeto, que trata dos requisitos de escolaridade para o ingresso (veja aqui), além das descrições sumárias dos cargos criados pela lei em questão, não traz a exigência do novo nível de escolaridade no referido cargo. Veja:
Uma fonte interna falou ao jornalismo do Direção Concursos que não acredita que esse anteprojeto de lei vá para frente tão rápido quanto se imagina, mas que não dá para cravar:
Conforme prega o anteprojeto de lei, os cargos efetivos dos Serviços Auxiliares da Justiça de 1º Grau e do Quadro de Cargos de Provimento Efetivo dos Serviços Auxiliares do TJ RS passam a compor um quadro unificado.
Abaixo, lista-se os cargos e vagas disponíveis em cada cargo trazido no anteprojeto (artigo 5° da Lei) e que poderá ser objeto do novo concurso TJ RS:
Perceba que são mais de 7.000 vagas no órgão, sendo 6.291 apenas nos cargos de técnico, que exige nível médio de escolaridade, e oficial de justiça estadual, que possivelmente passará a nível superior em Direito.
Vale salientar que os cargos acima listados, caso aprovada a lei, estarão separados em três classes (A, B e C), conforme a imagem a seguir:
Abaixo, a listagem dos demais quadros do concurso TJRS. Lembrando que os cargos de oficial ajudante (PJ-I), auxiliar de serviços gerais (PJ-B), escrivão, contador judiciário, distribuidor-contador, distribuidor e médico psiquiatra judiciários (todos PJ-J) estarão em processo de extinção, de acordo com o documento apresentado. Confira:
O ante projeto de lei também trouxe o padrão salarial pago aos servidores e àqueles que serão aprovados e nomeados no próximo concurso TJ RS. Confira nas tabelas a seguir.
Além da descrição e requisitos de ingresso no cargo de oficial de justiça, abaixo, lista-se as mesmas informações para os cargos de analista e técnico. Confira:
As últimas informações que se tem acerca do concurso TJRS é sobre a escolha de banca. As notícias divulgadas por um Oficial de Justiça e confirmadas pela equipe de jornalismo do Direção Concurso com fontes internas, dizem que a banca Ibade ofereceu a melhor proposta de preço para a realização da seleção.
Na ordem, da proposta mais barata para a mais cara, a disputa está assim: Ibade, AOCP, FGV, Faurgs, Cebraspe, Vunesp e IBFC. Essa nova seleção é para o cargo de Oficial de Justiça PJ-H, carreira diferente da do último concurso, realizado no final de 2019.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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