Maurício Miranda Sá • 16/09/2020
Muitos os candidatos que aguardam um novo concurso TRE, seja ele para qual estado for. As últimas provas para uma seleção da Justiça Eleitoral (JE) tiveram edital em 2019, com provas aplicadas em fevereiro de 2020.
Com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) trazendo a autorização de 948 cargos para esse ramo do Poder Judiciário, o estudo focado no concurso TRE é uma boa opção? A resposta é “depende”.
Primeiro, é bom lembrar que, em 2019, a LOA previu 1.002 provimentos nos Tribunais Regionais Eleitorais em 2020, ou seja, um número maior que o atual e não foram vistos editais publicados este ano.
É claro que o presente ano deve ser analisado com cautela, visto que não se imaginava, à época, que uma pandemia iria atingir fortemente as pretensões de diversos agentes e órgãos públicos.
Em segundo lugar, há que se fazer uma reflexão acerca da defasagem de servidores na JE, bem como quais órgãos estão com editais vigentes e quais estão com editais sem validade.
Os anos de 2016 e 2017 foram dois dos últimos em que a Justiça Eleitoral bombou com editais publicados.
Só para se ter uma ideia, foram abertas oportunidades nos TREs de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Tocantins, Paraná e Piauí.
Portanto, em um universo de 26 estados somados ao Distrito Federal, ou seja, 27 oportunidades de ingresso em TREs, apenas sete têm editais válidos, o que é um forte indício de que pelo menos alguns dos demais devem trabalhar para compor seu quadro de trabalho.
Agora, confira uma breve análise mais “minuciosa”. A cada quantos anos é publicado um edital de concurso TRE? Essa pergunta também tem “depende” como resposta. Mas dá para ter uma pequena base. Veja logo mais.
O concurso TRE RS, por exemplo, teve edital publicado em 2010 e 2016. Perceba que existe um lapso temporal de seis (6) anos. Já está na hora de esse órgão ter um novo edital, não é mesmo?
Agora, sobre o concurso para a Justiça Eleitoral no Rio Grande do Norte. Esse órgão publicou editais em 2005 e 2010. Aqui, passou da hora de uma nova seleção para provimento de cargos.
Para finalizar, veja a situação de um concurso TRE no centro-oeste brasileiro. No Mato Grosso do Sul, o órgão em questão tornou públicos editais em 2007 e 2012. Assim, há oito anos o TRE MS não renova seu quadro de pessoal.
Não há exatamente uma banca única gerindo todos os concursos para Tribunais Regionais Eleitorais. Porém, verifica-se que as que mais aparecem é, como não poderia deixar de ser, a banca Cebraspe/Cespe, além da Fundação Carlos Chagas (FCC).
Ainda assim, bancas como Consulplan (TRE RJ e MG), IBFC (TRE PA e AM), IESES (TRE MA), AOCP (TRE AC), Exatus (TRE SC) , Iades e Pontua costumam “mordiscar” a organização de alguns desses certames.
Levando-se em consideração os últimos concursos com editais publicados na Justiça Eleitoral, e também aqueles que já estão com prazo de validade expirado, quais têm mais chances de surgir nos próximos meses/ano?
*suspensos por causa da pandemia
Desses, os que estavam prestes a ter edital publicado (em 2017), antes de a portaria que impediu provimentos ser publicada, foram os concurso TRE de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Ceará.
Portanto, com a possibilidade de 948 provimentos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual, o concurso TRE surge como uma das grandes oportunidades em 2021.
Assim como nos demais concursos da Justiça Federal, o concurso TRE têm atraentes salários, seja em cargos de nível médio, seja em cargos de nível superior.
O cargo de técnico judiciário, por exemplo, tem remuneração inicial de até R$ 8,5 mil. Já o cargo de analista chega a receber um valor de até R$ 13,3 mil iniciais.
Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.
Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.
Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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