Maurício Miranda Sá • 25/04/2019
A guerra dos sexos está no ar. Mas calma! Aqui no Direção Concursos ninguém toma partido. Aliás, nosso partido é preparar o melhor candidato para ingressar no serviço público, seja homem ou mulher.
Sabe-se que, historicamente, a presença mais forte dentro do funcionalismo é a masculina. Como veremos adiante, 58% dos servidores públicos federais são do sexo masculino.
Confira 21 CONCURSOS QUENTES para 2019
As mulheres, porém, estão ocupando cada vez mais espaços, com muita qualidade e personalidade. Em muitos casos, já são maioria dentro dos primeiros lugares nos mais diversos órgãos.
Veremos alguns exemplos, nas diversas áreas, em que a mulher ocupa as primeiras colocações e a maioria dos aprovados dentro de certas seleções públicas.
Além disso, vamos perceber que a distância entre homens e mulheres na ocupação dos cargos públicos já não é tão grande.
Ainda está aquém do esperado, mas já se nota que houve, por parte delas, um aumento significativo do ingresso feminino.
A resposta para essa pergunta: é bem provável! Pelo menos no que depender delas…
Hoje, de acordo com informações do Facebook, das 11 milhões de pessoas que demonstraram interesse por concurso público, 7 milhões (63%) são mulheres.
Fora os dados do IBGE de 2016, que indicavam, já à época, que a presença feminina era maioria em salas de cursinhos.
No poder executivo federal, por exemplo, a diferença entre homens e mulheres, que, vale salientar, era altíssima, agora é de pouco mais de 200 mil servidores. Veja:
Antes, contudo, veja, nos links abaixo, DOIS PROFESSORES, uma mulher e um homem, que são os melhores em suas áreas de atuação.
E pra você, quem é o melhor?
Vamos analisar dois concursos de tribunais, um Tribunal Regional Federal (TRF), outro Tribunal de Justiça (TJ). No caso do TRF da 3ª Região, entre os 100 primeiros colocados nos diversos cargos, temos a seguinte distribuição entre gêneros:
Percebemos que, somente em dois casos distintos, há vencedores unânimes para ambos os lados.
Há um mais favorável ao público feminino (TJAA em Mato Grosso do Sul), outro mais favorável ao público masculino (AJAJ em São Paulo capital).
Nos outros cargos e localidades, permanece quase um empate técnico, sendo a diferença de um pra outro muito pequena.
Cursos para AJAJ do TRF 3 neste link
Cursos para TJAA do TRF 3 neste link
No caso do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ SP), também há uma proximidade bastante notória. São 41 mulheres e 59 homens entre os 100 primeiros colocados.
Neste tribunal em questão, foram 950 vagas para provimento imediato. Até onde foi analisado pela nossa equipe, manteve-se essa similaridade e foram, basicamente, metade das vagas ocupadas por ambos os sexos.
Antes de continuarmos esta matéria, vamos a mais uma batalha de professores.
Pra você, quem é melhor?
Trouxemos aqui uma área que ainda tem predominância e hegemonia do sexo masculino. Porém, em muitos dos concursos que veremos aqui, a mulher chegou em primeiro lugar, como no caso da Sefaz Santa Catarina.
Na Sefaz RS, havia apenas 37 vagas e, dessas, apenas 6 foram ocupadas por mulheres.
Na RFB, essa distância também é grande, mas já percebe-se um avanço das mulheres da disputa, tendo sido 36 aprovadas entre os 100 primeiros colocados.
Neste concurso, como em muitos da área fiscal, a presença feminina entre os aprovados não foi tão boa. Mas, veja bem, a primeira colocada foi uma mulher. Disponibilizaram 57 vagas e 48 tiveram ocupação masculina.
Aqui uma surpresa! Concursos que, teoricamente, são muito almejados por homens, estão cada vez mais tendo suas vagas ocupadas por mulheres.
No concurso que vamos analisar, Polícia Civil do DF (PCDF), das 100 primeiras colocações, 30 eram do sexo feminino, inclusive a primeira colocada geral.
É a hegemonia masculina sendo paulatinamente quebrada pela mulherada nos concursos policiais, exercendo um trabalho de excelência.
Para exemplificar esta disputa na área administrativa, vamos trabalhar com o concurso INSS em algumas localidades estratégicas e ver como foi o desempenho de homens e mulheres.
O concurso INSS teve uma proximidade muito grande na disputa. Quase que todas as localidades tiveram suas vagas providas metade por homens e a outra por mulheres.
Vale frisar que, no Rio de Janeiro (NORTE) as 3 vagas disponíveis no concurso foram ocupadas pelo sexo feminino.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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