Durante quatro anos, Gabriel Tolentino se dedicou integralmente a estudar para concursos públicos. E aos 27 anos, ele finalmente foi aprovado nos concursos da PF (Polícia Federal), PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) e do Depen (Departamento Penitenciário Nacional). Formado em Ciências Políticas na UNB, Gabriel fez seu primeiro concurso focado na Câmara Legislativa do DF, mas não foi aprovado.

Para potencializar seus estudos, ele forrou as paredes do seu quarto e os dois lados da porta do banheiro com papel pardo. Nisso, suas paredes se transformaram em um mapa mental gigante. Apesar da poluição visual, ele acredita que fazendo isso conseguiu melhorar sua absorção de conteúdo.

Sua estratégia para um dia antes da prova era se blindar de tudo relacionado a ela, ele buscava não fazer mais revisões e ia ao parque caminha ou saia para almoçar. Mesmo com suas aprovações, a vida de concurseiro não acabou, ele pretende continuar estudando e tem a meta de ingressar no legislativo.

Confira alguns trechos do bate-papo com Carolina Couto, aluna do Direção e primeira colocada no concurso da PCDF. Ela também foi aprovada na PF e na PRF:

Como era a sua a sua rotina para ser aprovado?

Eu sou uma pessoa bastante desorganizada, tinha que achar um jeito de transformar minha desorganização em produtividade. A forma que encontrei de melhorar, foi ficar muito tempo em uma matéria, fiquei um mês em contabilidade, 1 mês em TI … Eu senti que ficar bastante tempo em uma matéria me fazia assimilar melhor e me ajudava a ver ela como um todo. Meu desempenho começou a subir muito. Eu acordava bem cedo, ia pra academia e já me organizava para estudar. Ficava de 10h da manhã até às oito da noite, isso durante a semana. No final de semana, eu fazia desde o final do almoço até as seis horas da tarde.

Qual era o material que mais gostava?

Quase 80% dos meus estudos eram na mesa de estudos, no PDF 2.0, eu achava o conteúdo bastante enxuto. Sempre que você batia o módulo, tinha lá 90, 100 questões comentadas, o que eu achava muito bom para fixar o conteúdo, isso valia para a maioria das matérias. Quando eu ia estudar Português, Raciocínio Lógico e Estatística, eu buscava as videoaulas, que são matérias que eu tinha dificuldade de desenrolar.

Como era sua revisão?

Nos meses finais minas revisões eram direcionadas para simulados. Então todo final de semana, eu batia um simulado sábado e domingo, e eu já fazia a correção ali mesmo, o que servia muito como revisão. É muito legal você pegar uma prova ali do Cesp e resolver. As provas serviam muito de revisão para aquelas matérias que não eram urgência nesse momento. Servia também para eu saber onde meu desempenho estava caindo. Foram alguns bons meses seguidos revisando por simulados.

Confira na íntegra:

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