Maurício Miranda Sá • 18/01/2021
Muita confusão, alunos barrados e abstenção de 50% dos candidatos marcaram as provas do Enem 2020, realizadas neste mês de janeiro de 2021. A realização dessas provas pode ser um grande divisor de águas no retorno de outros concursos públicos.
Apesar de, na afirmação do ministro da Educação, Milton Ribeiro, o Enem ter sido “algo vitorioso”, muitos problemas foram registrados no primeiro dia de aplicação do exame. Segundo o Inep, entidade federal responsável pela aplicação das provas, o número de faltosos foi recorde.
Além dessa abstenção, sabe-se que algumas salas de aula ficaram lotadas, com até 80% de sua capacidade, o que vai de encontro à a afirmação do MEC de que esses locais teriam, no máximo, 50% da capacidade.
Segundo o jornal A Folha de S. Paulo, a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) enviou documento ao Inep afirmando estarem, suas salas, com ocupação de 80%, o que contrariaria a condição para ceder o espaço (que seria respeitar o limite de 40%).
Com a lotação em alguns locais de prova, alunos foram barrados e não puderam realizar o exame. Alexandre Lopes, presidente do Inep, disse que a aplicação das provas foi tranquila, no tocante à saúde sanitária, mas admitiu certa “dificuldade” em alguns locais de prova:
Mesmo com o número de abstenções, vale ressaltar que o número de candidatos presentes, fazendo a prova do Enem 2020 é muito maior do que um grande concurso público para provimento de cargos no país.
Só para se ter uma ideia, o primeiro domingo de provas (17 de janeiro) foi realizado em 1.689 municípios, com 14.447 locais de prova e 201.380 salas de aplicação.
O número de inscritos foi de 5.523.029 inscritos (aqui, desconsiderados os participantes do Amazonas e de duas cidades de Rondônia, que suspenderam as atividades.
Desses, 2.680.697 estiveram presentes e 2.842.332 não compareceram, tornando recorde o número de faltosos. “No meio de uma crise, mobilizar milhões de pessoas, para mim foi um sucesso”, afirmou o ministro da Educação.
Alguns órgãos públicos estão de olho na aplicação do Enem 2020, para definirem se retomam ou não suas atividades, com vistas a aplicação de suas provas de concursos públicos.
É o caso, por exemplo, do concurso PCDF. O delegado-geral da corporação, Robson Cândido, afirmou em live realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal que, a depender da logística do Enem, as provas poderão ser realizadas em março ou abril deste ano.
A única preocupação, conforme explicou, é com a não coincidência com as provas do concurso PF (Polícia Federal) e concurso PRF (Polícia Rodoviária Federal) que estão previamente marcadas para 21 e 28 de março, respectivamente.
Vale o registro de que ambas as provas (PF, PRF e PCDF) serão geridas pela banca Cebraspe. O jornalismo do Direção Concursos está de olho e trará todas as novidades quanto a isso.
No final desta matéria, confira uma relação de concursos suspensos devido à pandemia de Covid-19 e que ainda não têm cronograma de retorno das atividades. O Enem, como dito, pode ser a “porta de entrada”.
Se janeiro foi bom para o mundo dos concursos, não se engane: fevereiro pode ser AINDA MELHOR.
Muita gente acha que o ano só começar depois do carnaval.
Spoiler: o nome deles não vai sair no Diário Oficial como aprovado em 2024.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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