Natália Pires • 04/10/2024
Na última quinta-feira (3/10), a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestou de forma contrária à exigência de nível superior de formação para o cargo de Técnico Judiciário, em concursos da Justiça Federal.
Em documento assinado pelo Advogado-Geral da União, Jorge Araújo Messias, este se manifesta pela procedência do pedido formulado pelo ministro do STF, Cristiano Zanin, que é o responsável por analisar a ADI 7709 (Ação Direta de Inconstitucionalidade), que solicita o fim da exigência de nível superior para o cargo.
Como justificativa é exposto que “o Projeto de Lei original tinha um objetivo bem delimitado, restringindo-se à simples transformação de cargos do Quadro Permanente da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, sem qualquer pretensão de tratar do regime jurídico ou da essencialidade do cargo de Técnico Judiciário”, com isso, Messias destaca que as alterações promovidas pela emenda parlamentar não são pertinentes para garantir a viabilidade da mesma.
“Diante disso, tendo em vista que as alterações promovidas por meio das emendas parlamentares analisadas são incompatíveis com o artigo 96, inciso II, da Constituição Federal e com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, torna-se necessário reconhecer a inconstitucionalidade formal dos dispositivos impugnados, por vício de iniciativa”.
Vale destacar que o posicionamento da AGU não aponta uma decisão final, tendo em vista que Zanin levará o assunto para o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).
Vale lembrar que a ADI 7709 é de autoria do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, dentre as justificativas da PGR , é apontado que os artigos n° 2 e n° 3 da Lei 14.591/2022, responsável por alterar a escolaridade do cargo de Técnico Judiciário de nível médio para nível superior, são considerados inconstitucionais porque resultam de incursão ilegítima sobre a esfera da iniciativa legislativa reservada do Procurador-Geral da República.
Veja a manifestação da AGU na íntegra!
Confira, a seguir, oportunidades em concursos públicos previstos:
O primeiro edital do Tribunal Regional Federal da 6ª Região/MG está previsto para ser publicado até novembro!
A informação foi confirmada ao time de jornalismo do Direção na última quinta-feira (3/10). Segundo a assessoria de comunicação do órgão, o documento está em fase final de aprovação.
Vale lembrar que o Cebraspe foi confirmado como banca organizadora do certame no final de agosto, e de acordo com o contrato, serão corrigidas, ao todo, 2.585 provas discursivas apenas na ampla concorrência, sem considerar as vagas reservadas.
De acordo com o projeto básico, o certame irá ofertar vagas em cadastro reserva apra os cargos de Técnico e Analista, nas seguintes áreas de especialidade:
Técnico judiciário
Analista Judiciário
Aprovados farão jus a um salário inicial de até R$ 13.994,78.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi definida como banca organizadora do novo concurso MPU (Ministério Público da União). De acordo com o termo de referência, o edital está previsto para ser publicado neste mês de outubro!
O Direção obteve acesso EXCLUSIVO a um documento que traz todos os cargos que serão contemplados no certame, confira, abaixo, quais são:
Analista do MPU
Técnico do MPU
Os aprovados receberão, a partir de fevereiro de 2025, os seguintes salários iniciais:
O TRE TO confirmou que a banca organizadora do seu concurso público seria contratada ainda em 2024. A previsão do órgão é que o edital possa ser publicado até no início de 2025.
De acordo com Estudo Técnico Preliminar do concurso TRE TO, serão ofertadas oportunidades em cadastro reserva para os seguintes cargos:
O documento destaca que o quantitativo de vagas poderá sofrer alterações até a publicação do edital.
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Natália Pires
Formada em Jornalismo pelo UniCEUB. Com experiência na área esportiva pelo DF Esportes, no setor de rádio pela Agência do Rádio, e em redação pela CNI, agora integra o time de redação do Direção Concursos.
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