Larissa Lustoza • 30/01/2020
Leonardo Rolim, novo presidente do INSS, acredita que a entidade precisa de menos servidores. É isso mesmo que você leu, caro concurseiro!
Matéria publicada no jornal O Globo trouxe a informação de que a quantidade de servidores efetivos existente hoje no INSS é superior ao necessário e que é preciso mudar o perfil desses profissionais, já que há um processo de digitalização, o chamado INSS Digital, para processar novos benefícios.
Leonardo Rolim fez diagnóstico que apontou ser defasado o modelo aplicado atualmente e, assim, não haveria necessidade na contratação de novos servidores.
O novo presidente indica que a digitalização dos processos apenas tornou explícito uma fila que já existia, mas que não era visível.
O governo anunciou a demissão do presidente do INSS, Renato Viera, no dia 28/01. Ele será substituído pelo secretário de Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim.
A medida veio no momento em que o presidente Jair Bolsonaro demonstrava insatisfação com a imagem do governo pelas longas filas na autarquia.
De acordo com o Ministério da Economia, a saída ocorreu a pedido do próprio gestor.
Cerca de 264 mil requerimentos foram recebidos a mais por mês, além de falhas técnicas na adaptação dos sistemas às novas regras de aposentadoria. Aproximadamente, 2 milhões de pessoas ainda esperam a liberação de benefícios.
Para amenizar os atrasos de benefícios e acúmulos de processos, o governo emitiu um decreto que autoriza a contratação de militares para desempenhar funções no órgão.
Os militares devem se voluntariar para realizar as atividades e receberão um adicional de 30% sobre o valor. A decisão de chamar os militares chamou a atenção de diversas entidades, especialmente do Ministério Público ligado ao TCU.
Em uma representação, o procurador Lucas Rocha Furtado declarou que a atitude podia ser considerada “uma nítida reserva de mercado”. Para evitar confronto, o governo anunciou que estava realizado estudos para chamar ex-servidores aposentados.
No entanto, enquanto a contratação de militares foi possível por meio de decreto, a contratação de civis depende de autorização por meio de projeto de lei, pois não há regulamentação própria.
Enquanto o concurso INSS ainda permanece em discussão, há outros certames que estão mais certos de acontecer. Há diversos Tribunais de Contas e para a área Legislativa que chamam a atenção.
Confira uma breve lista de algumas oportunidades ou confira todas aqui:
Larissa Lustoza
Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.
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