Maurício Miranda Sá • 27/02/2019
A Condsef, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, busca o reajuste salarial com base em perdas salariais que já se acumulam ao longo de nove anos.
A proposta foi definida em reunião entre os dirigentes da Condsef e outras entidades representativas dos servidores federais.
O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), além do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), juntamente com a Condsef, bateram o martelo nesse valor, que fará parte da campanha salarial de 2019.
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É notório o plano do Governo Federal para a diminuição dos gastos públicos. Desse modo, não será fácil conseguir tão sonhado reajuste salarial.
As metas da equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro, liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, é a redução do funcionalismo, o que vai de encontro aos anseios dos servidores públicos neste momento.
Estima-se que cerca de 1,3 milhão de concursados seriam beneficiados a partir de janeiro de 2020.
O secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo, declarou que o levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) é que definiu o valor do reajuste.
“Estamos calculando a perda do poder de compra, a não recomposição salarial acumulada e todas as outras perdas desde 2010”, disse o secretário.
No começo da segunda quinzena de fevereiro, a discussão sobre esse tema ganhou corpo, mas acabou sendo ofuscada pelo anúncio da reforma da previdência.
Sérgio afirma, ainda, que apesar do valor parecer assustador, essa é a realidade do servidor público, que não tem reposição de suas perdas desde 2010.
Assim, as entidades sindicais e representativas dos servidores públicos pretendem marcar, após o carnaval, reunião com integrantes do Governo Federal para iniciar as conversas sobre o tema.
Vale lembrar que na última campanha por reajustes salariais, os ajustes chegaram ao patamar de 26%. Já na proposição salarial deste ano, a Condsef prevê somente 2% de ganho efetivo.
O reajuste beneficiaria ativos, aposentados e pensionistas.
Os impactos previstos pelo aumento proposto pelos órgãos representativos foram amenizados pelo secretário-geral da Condsef.
“O governo sempre coloca o funcionalismo com a toalha de que precisa enxugar a máquina. Criaram o mito de que o servidor gasta, mas não se observa o serviço que é feito. No Executivo, não há gastos exagerados com o funcionalismo”, observa Sergio.
Além do reajuste salarial de 33%, os representantes dos servidores exigem mais:
Pagamento mínimo de 50% do plano de saúde
Criação de novas vagas para concurso público
Jornada de trabalho de 30 horas semanais sem redução de salário
Fim do controle pelo ponto eletrônico
Em nota dada ao jornal Metrópoles, o Ministério da Economia informou que não se manifesta sobre campanha salarial de sindicatos.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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