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Reforma administrativa: projeto deve ser enviado após protestos

Reforma administrativa: projeto deve ser enviado após protestos

Previsto para ser enviado nesta quarta-feira (10/3), o projeto da reforma administrativa deve ser enviado somente após domingo (15/3), dia agendado para uma série de protestos pró governo e contra o Congresso Nacional.

De acordo com integrantes do núcleo do político, enviar a proposta antes das manifestações poderia causar uma impressão negativa para uma pauta positiva. Acreditam que o envio pode ser explorado pelos organizadores dos protestos e inflamar as manifestações, aumentando a resistência contra o projeto.

Em discurso em evento nos EUA, o presidente Bolsonaro confirmou a intenção de enviar a proposta até o final de março. “Temos mais duas [reformas] importantes pela frente e esse mês nós decidiremos com toda certeza apresentá-las, que é a reforma administrativa e tributaria”, afirmou.

O texto está pronto desde fevereiro e, no início deste mês, passou por pequenas alterações, com a eliminação de pontos polêmicos.

A reforma administrativa é um projeto delicado, pois afeta um grupo que possui forte lobby sobre os políticos. Segundo levantamento da Folha de São Paulo, a frente parlamentar que defende o interesse da classe possui 255 deputados. Além disso, outro ponto sensível é o fato da reforma afetar outros poderes, como Legislativo e o Judiciário.

Projeto foi adiado diversas vezes

Desde o início do ano, o envio da reforma é especulado pelo governo e adiado diversas vezes devido a falta de clima político e envolvimento em polêmicas.

Prevista para fevereiro, diversas polêmicas adiaram o envio do projeto, como a fala do ministro Paulo Guedes que comparava servidores a parasitas. Com isso, a relação do governo federal com as casas legislativas ficaram frágeis e a reforma administrativa cada vez mais adiada.

Pontos da reforma administrativa

Até o momento, de acordo com o que foi declarado em diversas entrevistas, a reforma administrativa propõe:

  • divisão de servidores em: temporários, sem estabilidade e do Estado
  • proibição de promoções e progressões por tempo de serviço
  • vedação de aposentadorias como forma de punição (“aposentadoria compulsória”)
  • eliminação de excessos de vantagens
  • estabilidade após um período trabalhado e se avaliado pelo chefe adequadamente

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Larissa Lustoza

Larissa Lustoza

Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.

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