Larissa Lustoza • 02/09/2020
A Reforma Administrativa, prevista para ser enviada na quinta-feira, traz mudanças para os servidores públicos que estão entrando na carreira. De acordo com o jornal Estadão, a proposta traz modificações na estabilidade, salários e muito mais.
A respeito da estabilidade, ela deverá ser exclusiva para carreiras de Estado. A determinação de quais são essas carreiras vão ficar para um segundo momento. O restante dos servidores serão contratados sob regime CLT.
Para o especialista Victor Dalton, Analista Legislativo da Câmara dos Deputados, este deve ser o ponto mais polêmico da reforma. “Os sindicatos das mais variadas carreiras vão fazer pressão para entrarem no rol das carreiras de estado e garantir a estabilidade. Com certeza será o ponto mais mexido, debatido e modificado pelo congresso”, pontua.
Atualmente, alguns exemplos de carreiras de estado são:
Outra proposta da reforma é limitar o salário de entrada dos servidores públicos, mas a definição do valor também não deve estar na PEC. Na elaboração do texto, segundo o Estadão, o valor máximo em discussão era de R$ 5 mil.
Em resumo, os principais pontos da proposta que o jornal Estadão adquiriu são:
Na terça-feira (1/9), juntamente à confirmação das novas parcelas do auxílio emergencial até dezembro, o governo federal anunciou o envio do texto da proposta para a reforma administrativa para a próxima quinta-feira (3/9).
A reforma administrativa é de grande importância para os futuros servidores públicos, logo, também será válida para os concurseiros que sonham em alcançar a aprovação.
A informação foi inclusive frisada pelo presidente Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa:
“Que fique bem claro: não atingirá nenhum dos atuais servidores, ela se aplicará apenas aos futuros servidores concursados”, pontuou Bolsonaro antes de anunciar a prorrogação do auxílio emergencial com parcelas de R$ 300.
A reforma administrativa ainda é uma das pautas de maior peso para o governo do presidente Jair Bolsonaro, principalmente por levantar a possibilidade da redução e ajuste do teto salarial dos servidores públicos.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a contenção de gastos com os novos servidores poderá ajudar na criação do programa Renda Brasil, programa que deverá substituir o Bolsa Família.
Anteriormente, Guedes havia dado algumas pistas do que viria meses mais tarde.
De acordo com a fala anterior do ministro, a estabilidade deveria ser mantida. Entretanto, ela deve variar conforme o cargo público.
Os policiais, por exemplo, deveriam atingir a estabilidade entre 3 e 4 anos. Ou seja, praticamente não mudaria a regra já existente atualmente. Já os “carimbadores de papel” poderiam levar até 15 anos para adquirir a estabilidade.
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Larissa Lustoza
Graduada em Jornalismo, já foi estagiária na área de Assessoria de Comunicação na Secretaria de Cultura do Distrito Federal, repórter por um ano no projeto de extensão da faculdade e estagiária no jornal online Metrópoles. Além disso, possui habilitação em design gráfico e em Lei de Acesso à Informação.
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