Maurício Miranda Sá • 25/08/2020
Foi finalmente decidido! Em audiência de conciliação, realizada virtualmente na última segunda-feira (24/8), entidades educacionais definiram as datas de volta às aulas na rede particular de ensino do Distrito Federal.
A audiência foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT 10) e mediada pelo desembargador Pedro Luis Vicentin Foltran. Participaram do encontro professores, representantes das escolas e o Ministério Público do Trabalho (MPT).
As partes questionaram a falta de representantes do governo distrital, o qual, indagado pelo jornal Correio Braziliense, definiu sua presença como “prescindível”, ou seja, dispensável, visto “que tratou sobre acordo de reabertura das escolas privadas, por caber aos estabelecimentos de ensino e às demais partes transigirem sobre o tema”.
O acordo se deu da seguinte forma: as escolas particulares voltarão com suas atividades presenciais nos meses de setembro e outubro, escalonando os níveis de escolaridade conforme se apresenta abaixo:
Com as datas de retorno definidas, o grupo presente ainda debateu quanto ao modelo que deve ser seguido na retomada, bem como a responsabilidade sobre a testagem dos professores, para identificar a presença o vírus.
Informa-se que esse retorno se dará de forma OPCIONAL. Desse modo, as escolas devem continuar a ofertar a opção remota de ensino.
A discussão sobre a volta às aulas no DF teve sete horas de duração e não obteve unanimidade na decisão. A oposição sobre a data inicial do retorno se deu por parte de alguns presentes. Salienta-se que, ao final, fechou-se o acordo entre as partes. Veja, abaixo, o que cada uma queria.
O Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinproep-DF) informou ser precoce a volta às aulas já em setembro e argumentou que a modalidade remota tem apresentado “bons resultados” até então. Assim, a intenção da entidade era que a retomada se desse a partir de 13 de outubro.
Além da questão, o Sinproep solicitou que apenas fosse realizado, presencialmente, aquilo que for “imprescindível”. Portanto, reuniões entre professores e direção escolar deveriam continuar acontecendo remotamente.
O Ministério Público do Trabalho pensou diferente. O órgão queria os alunos do fundamental II retornando em 26 de outubro e os alunos do ensino médio e profissionalizante, em 3 de novembro.
O Sindicato dos estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinep), por sua vez, quis a reabertura na data que foi definida (21 de setembro), para aqueles estudantes do infantil e fundamental I, com a retomada dos demais estudantes em 28 do mesmo mês.
Conforme definido entre as partes na audiência de conciliação, as escolas deverão seguir alguns critérios para o retorno das atividades. As salas de aulas, por exemplo, estarão limitadas a capacidade máxima de 50% dos alunos por turma.
Na volta às aulas, as escolas deverão garantir luvas descartáveis e protetores faciais aos professores, instrutores e demais profissionais que trabalhem diretamente com alunos da educação infantil. Outros equipamentos como gorros, aventais e jalecos deverão ser utilizados em momentos de maior contato.
Definiu-se, também, que deverão ser afastados imediatamente aqueles que apresentarem sintomas de Coronavírus, sejam alunos, professores ou demais colaboradores presentes nas atividades escolares.
Outra decisão tomada foi quanto à testagem dos profissionais que retomarão as atividades presenciais. Deverá ser feita a testagem de todos os funcionários envolvidos no retorno. Porém, não houve consenso quanto ao exame que será realizado.
O GDF (Governo do Distrito Federal) já autorizou o proibiu a volta às aulas na rede pública algumas vezes, desde a suspensão dada em 12 de março deste ano.
O decreto do governador que autorizou a retomada continua valendo, mas a nova determinação de Ibaneis deu à Secretaria de Educação (SEE-DF) a competência para definir o novo calendário.
O secretário de Educação do DF, Leandro Cruz, afirmou que a volta às aulas terão que esperar um pouco mais, devido ao momento vivido no DF, dando assim mais segurança aos profissionais de ensino e alunos:
Leandro Cruz ainda explicou que o retorno das atividades equivale a colocar mais 600 mil pessoas circulando nas ruas do DF, o que seria ilógico por agora:
As provas de concurso público no Distrito Federal, por exemplo, dependem desse retorno, para serem realizadas.
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Maurício Miranda Sá
Jornalista no Direção Concursos e Servidor Público Federal lotado no TSE (Tribunal Federal Eleitoral), estudou Jornalismo, Rádio e TV na UFRN, Publicidade na UNP, Gerenciamento de Projetos pela ESPM e atuou como assessor de comunicação em diversos órgãos e instituições, como o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas), Sindifern (Sindicato dos Auditores Fiscais do RN) e, por cinco anos, foi responsável pela divisão de comunicação da empresa Temos Casa e Art Design, produtos que desenvolveu, produziu e dirigiu no Rio Grande do Norte, sendo um complexo de comunicação com programa de TV, programete de Rádio, revista e portal na internet.
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