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ISS/BH: como se preparar para a prova?

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Igor Cintra31/10/2021

31/10/2021

Foi publicado o edital para o provimento de 14 vagas de Auditor Fiscal de Tributos Municipais de Belo Horizonte/MG (ISS BH), cuja remuneração inicial do cargo é de R$ 15.052,22 mais gratificações variáveis por cumprimento de metas tributárias.

Com isso muitos alunos se perguntam como devem estudar até o dia da prova, que está prevista para ser aplicada nos dias 26 e 27 de março de 2022.

Para responder esta pergunda primeiramente é fundamental conhecer alguns pontos do edital.

O primeiro ponto a ser destacado é que há tempo suficiente para aprender muitos conteúdos e chegar no dia da provamuito bem preparado(a), dado que temos mais de 140 dias de preparação até a aplicação das provas.

O segundo é que a banca organizadora do certame será a desconhecida RBO Serviços Públicos e Projetos Municipais EIRELI, que nunca organizou concurso publico desta relevância.

O terceiro é que a seleção contará com duas provas objetivas com 80 questões de múltipla escolha. Elas serão aplicadas em dois dias distintos, dividindo-se em Prova I e Prova II, e terão duração de 4 (quatro) horas cada.

Além disso, também será aplicada uma prova discursiva, com duração de 3 (três) horas.

Provas Objetivas

As provas objetivas de múltipla escolha terão caráter classificatório e eliminatório, dado que há um número mínimo de acertos por disciplina. As seguintes disciplinas serão cobradas.

Verifique que algumas disciplinas possuem peso 2 e isso deve ser considerado no seu planejamento de estudos. Para facilitar sua vida organizamos a pontuação de cada disciplina em relação à pontuação total possível nas provas objetivas (230 pontos).

Ressaltamos que a disciplina de Legislação Tributária Municipal tem um papel de destaque nesta prova, pois além de representar 21,7% dos pontos possíveis nas provas objetivas também será cobrada na prova discursiva.

A trinca de disciplinas de exatas (matemática financeira, raciocínio lógido e estatística) também tem um peso extremamente relevante, representando 1/4 de sua prova objetiva. Aliás, por tal razão julgo que até mesmo os concurseiros iniciantes terão boas chances de brigar por uma das vagas, pois tais disciplinas são estudadas em curto espaço de tempo.

Pelo quadro acima percebe-se que as três primeiras disciplinas respondem por aproximadamente 61% da pontuação total. Portanto, é evidente que sua aprovação depende de um excelente desempenho em tais matérias.

No entanto, ressaltamos que as demais disciplinas também devem ser estudadas, pois há mínimo de acertos por disciplina. Tenha, portanto, muito cuidado ao elaborar seu plano de estudos.

Tenho que estudar todas as disciplinas do edital?

Essa pergunta é bastante comum e julgo que a resposta não é fácil. Tudo depende, por exemplo, do seu nível de conhecimento nas disciplinas que serão cobradas e o tempo disponível que você tem para se dedicar aos estudos.

Eu diria que se você já estudou todo (ou boa parte) do conteúdo programático é hora de refinar seu conhecimento. Isso será feito por meio de resolução de questões e revisões. Além disso, você deve identificar seus pontos fracos e, neste caso, estudar a aula teórica que trata daquele tema.

Para os alunos que estão no início da jornada de estudos e ainda estão longe de completar o estudo teórico de todos os conteúdos do edital julgo que é necessário arriscar. Não há como abandonar uma discplina que possui mínimo de acertos necessários. No entanto, há alguns grupos de disciplinas e neste caso você precisa pensar de forma estratégica.

Como exemplo veja que o grupo de Direitos Constitucional, Civil e Empresarial, possui 15 questões. Para não ser eliminado o candidato terá que acertar no mínimo 7 questões. Neste caso, julgo que é possível conseguir tal feito deixando de estudar todo o conteúdo de alguma disciplina. Tendo como exemplo a disciplina de Direito Empresarial, que veio com um conteúdo programático gigantesco e é uma disciplina árida, de difícil assimilação, eu diria que a depender do seu caso abandonar o estudo de alguns pontos mais difíceis seria totalmente compreensível.

Mas mais uma vez ressalto que tal tática só deve ser utilizada em casos específicos, quando o aluno não tem condições de estudar todo conteúdo proposto pela banca examinadora.

Prova Discursiva

A Prova Discursiva valerá, no máximo, 80 (oitenta) pontos, considerando-se habilitado o candidato que tiver obtido nota igual ou superior a 40 (quarenta) pontos, e será composta por:

a) 1 (uma) redação que versará sobre 1 (um) tema da atualidade, devendo ser desenvolvida em um mínimo de 25 (vinte e cinco) linhas e em um máximo de 30 (trinta) linhas, observados os roteiros estabelecidos, valendo, no máximo, 20 (vinte) pontos;

b) 3 (três) questões sobre conhecimentos específicos em Direito Tributário e Legislação Tributária Municipal, podendo exigir conhecimentos doutrinários e de jurisprudência dos Tribunais Superiores, devendo ser desenvolvida em um mínimo de 5 (cinco) linhas e em um máximo de 20 (vinte) linhas, observados os roteiros estabelecidos, valendo, cada uma, no máximo, 20 (vinte) pontos.

Somente serão corrigidas 200 Provas Discursivas, conforme quadro abaixo.

O que fazer para encarar a banca RBO?

A banca RBO é extremamente desconhecida e este é um problema que todos enfrentarão, desde professores, ao prepararem os materiais didáticos, até os candidatos, que não possuem questões suficientes para se preparar de forma adequada.

Para se ter uma ideia, realizamos um levantamento pelo site QCONCURSOS e o número de questões disponíveis da banca RBO é insignificante.

Veja que através destas questões é possível conhecer a banca apenas na disciplina de língua portuguesa. Nas demais, por falta de questões, é impossível ter noção do nível de conhecimento que será demandado no dia da prova. É uma incógnita.

De toda forma, julgo que o nível de cobrança da banca RBO será baixo. Percebe-se, em algumas questões existentes, que a banca costuma cobrar conceitos literais e básicos. Considerando tal característica você pode estudar através de questões de algumas bancas que possuem tal característica e com várias questões disponíveis, como a AOCP, VUNESP, FEPESE e FUNDATEC.

Enfim, a real é que a regra do jogo é válida para todos os candidatos e temos que encarar a banca RBO, mesmo não a conhecendo. Esta dificuldade será de todos e acaba nivelando por baixo os candidatos. Por tal razão acredito que se você ainda não está num nível alto de conhecimento ainda assim será possível brigar por uma das vagas. Há tempo suficiente para isso!

Por fim, convido todos vocês para assistirem o webnário de análise do edital, através do link abaixo.

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Igor Cintra

Igor Cintra

Igor Cintra é Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (ICMS/SP), onde exerce a Fiscalização Direta de Tributos. Possui vasta experiência em concursos públicos, tendo ocupado o cargo de Auditor Fiscal do Município de São Paulo (ISS/SP) e Analista Tributário da Receita Federal do Brasil (ATRFB).

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